quinta-feira, 29 de setembro de 2011

30 de Setembro. "Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança." Tiago 1.17

O Deus eterno é imutável! Isso as Escrituras ensinam claramente. Quando lemos que Deus se arrependeu de algo, isso sempre ocorreu em relação ao pecado do homem, mas nunca em relação a um ato da Sua parte. Portanto, quando lemos: "...então se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração", isto não quer dizer outra coisa do que Deus ter se entristecido. Ele se entristeceu por causa das conseqüências do pecado no homem, o qual Deus havia criado perfeito. É evidente que Deus não podia se arrepender do que havia feito. Deus não muda Seus planos, pois Suas intenções são perfeitas e puras desde o começo até a eternidade. Também não podemos mudar Seus planos e caminhos por meio de nossas orações, mas acontece justamente o contrário: nós somos transformados por meio da oração intensiva, de maneira que finalmente Deus pode fazer aquilo que Ele, por força da Sua natureza, sempre quis fazer: abençoar, salvar, libertar. Ele sempre será o abençoador. Mas nunca, jamais, o homem pode mudar a Deus.

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

29 de Setembro. "...Porquanto vós todos sois filhos da luz, e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas." 1 Tessalonicenses 5.5

Só poderemos ser arrebatados antes do juízo se andarmos com Deus. Um andar com Deus é um andar que condena a velha natureza. Por isso, como filhos de Deus, devemos andar com Ele na luz, para que sejamos arrebatados antes do juízo. A cruz garante a libertação antes do juízo. O Senhor Jesus diz: "Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida." Mas aquele que não quer fazer a perfeita vontade de Deus, aquele que não vem à luz, já entrou em juízo. Quem é filho da luz anda na luz com Deus. Mas aquele que se afasta da luz, se priva do arrebatamento e entra em juízo. Por isso lhe pergunto: ainda existem áreas em sua vida que estão em trevas? Se você não acompanhou os passos de Deus até agora, deseja vir à luz neste momento? Você quer, a partir de agora, começar um andar com Deus, para que você – quem sabe quão breve – de repente possa ser arrebatado para junto dEle?

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

28 de Setembro. "...Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou." 1 João 2.6

Gostaria de lhe fazer uma pergunta muito séria: você permaneceu em Jesus, na Sua morte, crucificado com Ele? Sei muito bem que nossa carne não deseja isso. Ouvi falar de um irmão que havia sofrido grande injustiça da parte de outros irmãos. Por isso, ele sempre orava assim: "Senhor, faça com que os pregos agüentem." Com essas palavras, ele queria dizer: "Senhor, me ajuda a não descer da cruz, me ajuda a não me justificar, me ajuda a não me vingar." Não é essa a vitória de Jesus, o Cordeiro de Deus? Quando estava na cruz, Ele poderia ter feito valer Seus direitos, porque Lhe foi dado todo o poder no céu e na terra, mas Ele permaneceu lá mesmo quando O desafiaram dizendo: "Salva-te a ti mesmo, se és Filho de Deus! E desce da cruz!" Ele não poderia ter descido? Claro que sim! Mas o Cordeiro venceu. Ele andou com Deus até o fim. Seu andar com Deus se expressou na Sua obediência absoluta até a morte, sim, até a morte na cruz. Se você quer andar com Deus – e isto é possível – o Calvário é o ponto de partida. Ali termina a sua natureza orgulhosa. Hoje você pode começar uma nova vida se você se humilhar diante de Deus e disser: "Meu Deus, eu quero começar agora a andar contigo, quero me deixar guiar para onde o meu próprio "eu" não quer – a partir do Calvário."

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

27 de Setembro. "Eu sei, ó Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos." Jeremias 10.23

Não devemos determinar nossos próprios passos, mas, sim, nos deixar levar pelo ritmo do Senhor – devemos nos determinar pela Sua maneira de andar. O andar de Deus se cumpre num caminho bem definido. Jesus seguiu por esse caminho com Seu Pai. Mas este andar com Deus vai contra a nossa vontade, contra a nossa natureza, contra os nossos planos. Amizade com Deus significa inimizade contra a carne. Existem muitas pessoas que querem seguir ao Senhor, e talvez até deixam sua profissão, mas, apesar disso, andam como eles mesmos querem, e não da maneira como Jesus andou. O desejo de andar com Deus não está em nós naturalmente, pois esse andar começa no Calvário. Só ali, onde você se entrega totalmente a Deus, onde você permanece na morte de Jesus, você começa a andar como Ele andou. Somente quando o seu velho homem desaparecer na morte do Senhor Jesus é que o novo homem é capaz de andar com Deus. Pois a nova ligação com Ele começa onde a velha vida morreu: "...logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim." Só então começa o novo andar com o Deus vivo!

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

26 de Setembro. "...Permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível." Hebreus 11.27

Devemos aprender a andar com Deus no dia a dia como Moisés andou! "...Porque tu estás comigo." Eu não O vejo, não sinto a Sua presença, mas pela fé sei que Ele está comigo. Muitos cristãos não conhecem o andar com Deus. O motivo não é o cansaço exterior, mas, bem pelo contrário, o cansaço interior. Quando um filho de Deus se resigna interiormente e se cansa, já não acompanha mais os passos de Deus porque Ele seguiu adiante. Aquele que se cansou e se tornou negligente em seu coração, perde a graça que Deus quer lhe dar diariamente. Mas a última frase de Isaías 40 diz: "...caminham e não se fatigam." O que você deve fazer contra esse cansaço que destrói seu andar com Deus? Isaías 40.31 nos dá a resposta: "...os que esperam no Senhor renovam as suas forças..." Você não ficará cansado se aprender a perseverar no Senhor! Esse perseverar no Senhor se expressa por meio de uma vida de fé intensiva. Deus cumpre a Sua palavra; Ele quer regenerar as suas forças esgotadas. Ele permite que você ande ao Seu lado e não se canse se você o desejar de todo o coração.

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

domingo, 25 de setembro de 2011

25 de Setembro. "Ora, como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele." Colossenses 2.6


Como o nosso andar com Deus pode se tornar inseguro e inconstante? Existem muitos filhos de Deus cuja vida espiritual é feita de altos e baixos. Às vezes, vão em frente com alegria, outras vezes ficam resignados e prostrados, como uma vez Elias ficou. Mas será o Senhor inconstante? Medroso? Impotente? Não, nunca! As Escrituras dizem: "...o Senhor Deus é uma rocha." Na verdade estamos rodeados do poder ameaçador das trevas, mas não precisamos nos desanimar, pois andamos com o Deus vivo. Não é necessário que você perca o rumo e se deixe abater pelos poderes das trevas que se lançam sobre você, como os poderes da melancolia, dos espíritos da blasfêmia, e demônios do cansaço. Davi exclamou diante de tentações semelhantes: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum." A razão da sua intrepidez foi: "...porque tu estás comigo." Ande com o Deus vivo de tal maneira como se só você e Ele existissem nesse mundo! Diante dEle até as trevas são luz: "...porque tu estás comigo."

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

24 de Setembro. "Sede fortes e corajosos; não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o Senhor vosso Deus é quem vai convosco: não vos deixará nem vos desamparará." Deuteronômio 31.6


Que maravilha! Ele mesmo, o Eterno, o Deus Todo-Poderoso diz que você não precisa temer, pois Ele próprio quer acompanhá-lo. O que é um andar com Deus, com o Eterno? Se Ele não tivesse prometido que quer andar e estar conosco, eu não me atreveria a falar mais sobre isso. Mas é possível andar com Ele, com o Deus eterno. Andar não significa apenas seguir adiante, mas acompanhar os passos do Senhor. Esse acompanhar Seus passos vem da tranqüilidade interior, desse descanso interior no Senhor. Se existir uma desarmonia entre sua alma e o Deus vivo, você não pode acompanhar os passos do Senhor. Ou você anda depressa demais, ou fica para trás. Em Amós 3.3 está escrito: "Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?"A condição fundamental para andar com o Deus vivo é você, um dia, ter se entregado totalmente a Ele por meio do Senhor Jesus Cristo e Seu sangue derramado. Só aí você se deixará determinar pelo ritmo dos Seus passos.

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

sábado, 24 de setembro de 2011

23 de Setembro. "Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida." 1 João 5.12


O fato de uma pessoa ser nascida de novo é impossível esconder, pois Jesus diz: "Pelos seus frutos os conhecereis." Se você é apenas cristão nominal, esses frutos não existem. Se você é cristão apenas de nome, você tem vergonha de confessar a Jesus, e, quando for o caso, escolhe o caminho da menor oposição. "Não se fala sobre isso", diz-se. Naturalmente, não se fala, pois como se pode falar de uma nova vida, como se pode testemunhar de Jesus, se a gente mesmo não tem essa experiência? Reflita um momento: você é de fato um renascido ou é apenas um oportunista? Aquele que é renascido verdadeiramente tem que ser uma testemunha de Jesus, pois recebeu ao Senhor como Aquele que carregou seus pecados. Jesus é revelado por palavras e por atos através de toda a vida de um renascido. Como isso pode acontecer? Porque o próprio Jesus mora no coração dessa pessoa pelo Seu Espírito. Talvez agora você argumente: "Mas eu conheço ‘crentes’, cujos atos falam tão alto, que eu não quero ouvir suas palavras". Infelizmente você tem razão. Porém estes ‘crentes’ um dia terão que prestar contas diante do trono de Deus. Mas isso muda a sua própria situação? De que serve o seu ‘cristianismo’ se você não vem a Jesus hoje, se não ousa decidir-se por Jesus pela fé?

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

SAIBA COMO REGISTRAR E LEGALIZAR UMA IGREJA EVANGÉLICA NO BRASIL


Nas últimas décadas o Brasil viveu um período onde houve um exagerado crescimento na quantidade de denominações evangélicas no país, o fenômeno chega a ser de certa forma agressivo, dado a facilidade de se registrar e legalizar uma igreja.

Mas, o centro da questão não é tão somente a quantidade, outrossim, a qualidade. É exacerbada a quantidade de líderes, pastores, bispos, apóstolos, donos de igreja, que criam uma nova denominação sem capacidade alguma de exercer o ministério de forma competente. Falta preparo, instrução, discernimento, conhecimento bíblico, sobra ignorância, heresias e pessoas sendo conduzidas de forma irresponsável por um caminho que ao invés de manifestar a luz do evangelho, geram apenas dispersão, sem fundamento da fé, sem fundamento na Palavra. Essa falta de fundamentos acabam gerando novas dispersões e consequentemente a criação de novas igrejas, o que tem gerado uma reação em cadeia.

Criar uma nova denominação não constitui algo maléfico, desde que feito de forma responsável, de forma lúcida, direcionada por Deus e se a denominação origina-se de outra, deve-se ser feira de forma pacífica, o que é extremamente raro. Infelizmente, a maioria das denominações criadas atualmente são geradas de divergências dentro das igrejas, por vaidade ou mesmo por ganância. Desta forma, os cristãos devem estar atentos a este fenômeno, pois ele pode ser tanto uma fonte de bênção como uma fonte de maldição.
Se você desejar saber como registrar uma igreja evangélica no Brasil, confira os seguintes passos:

Necessário oito membros no mínimo.
I – Conceitos e objetivos: Associação Sem Fins Lucrativos:
Associação é uma entidade de direito privado, dotada de personalidade jurídica e caracterizada pelo agrupamento de pessoas para a realização e consecução de objetivos e ideais comuns, sem finalidade lucrativa.
II – Características de uma Associação Sem Fins Lucrativos:
1. constitui a reunião de diversas pessoas para a obtenção de um fim ideal, podendo este ser alterado pelos associados;
2. ausência de finalidade lucrativa;
3. o patrimônio é constituído pelos associados ou membros;
4. reconhecimento de sua personalidade por parte da autoridade competente.
III – Roteiro para constituição e registro de associações:
1. elaboração e discussão do projeto e Estatuto Social;
2. assembleia Geral de constituição da Associação;
3. obtenção de inscrição na Receita Federal – CNPJ;
4. inscrição na Secretaria da Fazenda – Inscrição Estadual (se vender produtos);
5. registro da entidade no INSS;
6. registro na Prefeitura Municipal.
7. Documentos do Presidente e membros que assinam atas e estatutos social (CPF, RG, Comprovante de Residência.)
8. Contrato de Locação e respectivo IPTU.

FONTE: http://www.amigodecristo.com
  

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

22 de Setembro. "O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus." Romanos 8.16


Certeza da salvação é a alegre consequência do novo nascimento. Uma maravilhosa certeza invade o pecador que veio a Jesus, que recebeu perdão dos seus pecados na cruz. Ali, ao mesmo tempo, ele também recebe o Espírito Santo. E então esta certeza, firme como a rocha, lhe inunda: "Tornei-me um filho de Deus!" Talvez você pergunte admirado: "É realmente possível ter essa certeza?" Não é somente possível, como também é necessária: "...a fim de saberdes que tendes a vida eterna." Talvez você já esteja há muitos anos no caminho ‘cristão’, porém não tem nenhuma certeza da salvação, nenhuma certeza do perdão dos pecados. Como você é pobre apesar de tudo!
Muitos pensam que seja uma atitude farisaica quando alguém afirma ser filho de Deus. Diante disso, podemos responder: "Se posso testemunhar que tenho certeza da salvação, do mesmo modo também testifico que nem eu mesmo posso compreender tal maravilha, pois também fui um pobre pecador. Eu só tenho uma explicação para a certeza da salvação. Deus também me amou, e deu Seu Filho pelos meus pecados na maldita morte na cruz!"

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

21 de Setembro. "Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." João 3.3


Existem cristãos e cristãos: cristãos verdadeiros e cristãos nominais. Satanás, o inimigo das almas humanas, é o grande atrapalhador. Ele gosta de criar confusão, especialmente quando se trata de questões vitais. Posso imaginar muito bem que uma pessoa que ainda não conhece a Jesus como o seu Salvador diga: "Cada um deve escolher o caminho da salvação. Existem tantas igrejas e congregações, tantas seitas e grupos religiosos diferentes que nem se consegue saber quem fala a verdade e quem mente." Esta é a tática do inimigo, que não quer que você também obtenha a feliz certeza da salvação. Mas num ponto certamente estamos de pleno acordo, ou seja, que Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo, não pode mentir! Ele reivindica ser a verdade! Você crê nisso? Você diz: "Perdi minha confiança nas pessoas." De fato, você não é o primeiro. Você guarda rancor contra certas pessoas que o desapontaram. Mas o que você tem contra Jesus, o Filho de Deus, que por sua causa deixou Sua glória, se tornou homem, e morreu, derramando Seu sangue na cruz? Ele quer que você também possa ver o reino de Deus!

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

20 de Setembro. "Não é a minha palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?" Jeremias 23.29


O que é o fogo? É a Palavra de Deus, que vive e arde em nós. O fogo também é uma representação dos sofrimentos do Cordeiro. Nós também somos conduzidos através daquilo que Jesus passou e sofreu. Este é o caminho da humilhação. Jesus se humilhou tanto que até assumiu a forma de servo. Por isso, Deus Lhe deu um nome que está acima de todo nome. O fogo é um fogo purificador que cai sobre nós por meio da entrega total e voluntária: "...para que o valor da vossa fé, uma vez confirmado, muito mais precioso do que ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo."
Através da vinda do próprio Senhor Jesus teremos nossa última purificação. Todas as nossas obras passarão pelo fogo quando estivermos diante do Tribunal de Cristo, e então se queimará tudo que for terreno, passageiro, tudo que for pecaminoso. Apenas permanecerá o holocausto – a entrega total – aquilo que não é consumido pelo fogo, aquilo que para o Senhor é "ouro, prata, pedras preciosas".

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

DO CÉU PARA A RUA.

Mulher recebe em casa uma carta de despejo em nome da igreja Assembleia de Deus. Moradora da rua Boa Esperança, no bairro de São José, Ela descobriu que os pais, já falecidos, havia feito a doação em vida para a igreja para garantir um lugar no céu.

FONTE: http://www.aquipe.com.br/

Assembleia de Deus despeja família de casa

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
14/09/2011 | 07h32 | Igreja

Assim como no salmo 23, versículo um, nada faltou na vida do aposentado pernambucano João José de Farias. Com o salário de bombeiro hidráulico da Aeronáutica, ele comprou quatro terrenos e morava com a família em uma casa confortável no município de Abreu e Lima. Isso até decidir voltar para a religião. Ele doou seus bens para ajudar a Assembleia de Deus. Com o dinheiro que restou, comprou um terreno na Rua Boa Esperança, no bairro de São José, e construiu uma casinha simples, há 22 anos. No terreno, na parte da frente, uma igreja foi erguida. Na última segunda-feira, as duas filhas de seu João receberam a ordem de despejo e têm até o próximo sábado para deixar o local. Elas afirmam que antes de morrer, há 17 anos, o pai teria doado o terreno à igreja. A Assembleia de Deus, no entanto, contesta a versão e afirma em nota oficial que comprou o terreno em 1972, muito antes da construção do imóvel.

“Sei que meu pai deu mesmo o terreno da casa para a igreja, mas não esperava que os pastores quisessem tirar a gente sem arrumar um outro lugar. Gostaria que vocês nos ajudassem”, desabafou a desempregada Rute Maria de Farias, 41 anos, uma das 12 filhas de Seu João. O idoso morreu aos 89 anos e, acredita-se, tenha doado a casa dois anos antes. A esposa, que faleceu há nove anos, não concordava com as atitudes do marido. Mas, para não contrariá-lo, acabava assinando os papeis para as obras de Deus, segunda as herdeiras. As filhas contam que o pai era agressivo e chegava a bater nelas quando era questionado sobre o dinheiro repassado.

Ontem, num ato de desespero, Rute ateou fogo em pneus na frente da rua onde mora para tentar chamar a atenção da imprensa sobre a situação. Ela, a irmã, uma prima e uma vizinha gritavam com cartazes que tinham a foto do pastor José Aílton Alves, responsável pela Assembleia de Deus em Pernambuco. Segundo Rute, os comunicados de despejo chegam desde 2005. Como ela e a irmã trabalhavam o dia todo na época, os documentos eram assinados por um irmão deficiente mental, que passava o dia em casa mas não comentava o assunto à noite.

O lar das irmãs, únicas que permaneceram ao lado do pai e da mãe após a série de doações para a Assembleia de Deus, tem o muro compartilhado e, para ter acesso ao local, é preciso passar pelos portões da igreja. “A gente morava muito bem em Abreu e Lima, tínhamos um casarão. Cinco anos depois que meu pai morreu, minha mãe falou com o pastor José Alves. Ele prometeu que daria uma quantia de R$ 15 mil para que a gente pudesse sair daqui e comprar outra casa. Mas esse dinheiro nunca apareceu”, garante Elienai Farias, irmã de Rute.

Elas afirmam que os pastores usaram de má-fé para convencer o pai a dar tudo o que tinha. “Por lei, a Assembleia de Deus tem direito ao terreno. Mas esperávamos mais consideração”, disse Elienai. Segundo ela, as tias chegaram a conversar com um pastor, que teria oferecido uma casa no Coque. “Ele disse que pobre mora onde dá. Meu pai fez tudo por essa igreja e agora eles viram as costas para nós”, contesta. O Diario foi até a sede estadual da Assembleia de Deus, na Avenida Cruz Cabugá, em Santo Amaro, tentar conversar com o pastor José Ailton Alves. Ele não estava no local e não retornou as ligações.

Por Mirella Marques, do Diario de Pernambuco

FONTE: 

http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110914073215&assunto=118&onde=VidaUrbana

19 de Setembro. "Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego." 1 Reis 18.38


Pouco se fala sobre o holocausto completo sobre o altar, e sobre o fogo que surgiu e passou por todos os obstáculos que normalmente resistem ao fogo (pedra, terra e água) porque o holocausto perfeito se encontrava no altar. Hoje em dia, os obstáculos são grandes: mentalidade terrena, representada pela terra; obstinação, representada pelas pedras; fraqueza, representada pela lenha. Até a água, que é um elemento contrário ao fogo, que neste caso representa o não querer, não é impedimento para o fogo, porque o holocausto está presente.
Se a entrega voluntária (oferta de manjares) estiver ligada à entrega completa (holocausto) então também é capaz de permanecer no altar. A entrega voluntária e a entrega total nos unem ao altar de Deus, como está escrito: "...adornai a festa com ramos até às pontas do altar." Dessa maneira, somos ligados ao Senhor, ligados ao lugar em que Ele vem ao nosso encontro.

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

18 de Setembro. "Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos." Zacarias 4.6


Toda a Bíblia está repleta de testemunhos de pessoas que se humilharam, que deixaram de lado a sua glória e seguiram o caminho da renúncia. Se você quer continuar ardente em seu amor a Jesus, então renuncie à sua glória própria! "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus." O fogo do Espírito Santo começa a iluminar, a aquecer e a queimar assim que um pecador se humilha como Jesus se humilhou e se esvaziou de si mesmo. Sansão, um personagem do Antigo Testamento, é um exemplo disso. Ele se humilhou diante dos seus inimigos, e, em Juízes 16.28, escutamos irromper seu grito que brotava de um coração arrependido: "Senhor Deus, peço-te que te lembres de mim, e dá-me força só esta vez." Nessas escassas palavras, Sansão se humilha da sua incapacidade, do seu fracasso e do seu pecado. E eis que, naquele momento, é revelado o Cordeiro que morreu e que venceu a morte. A vitória do Senhor por meio de Sansão se tornou a mais gloriosa, quando, em arrependimento, ele se despiu da sua última glória. Essa obediência de se esvaziar de si mesmo, que se manifestou profeticamente em Sansão na presença do poder do inimigo, faz arder o fogo do Espírito Santo.

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

17 de Setembro. "Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder." Lucas 12.49


Quem é Jesus? Ele é o Cordeiro de Deus, o holocausto perfeito, o bom Pastor. Ele é a porta, o caminho para o Pai.
Como foi Jesus? Pedro disse que Ele era puro, imaculado e inocente; Paulo testifica que Jesus não conheceu pecado. Mas o anseio íntimo pelo fogo que deveria arder não foi despertado unicamente pela pureza e inocência de Jesus. Muitos sabem que foram purificados pelo sangue do Salvador e justificados pelo nome do Senhor Jesus. Mas este fato não acende o fogo do Espírito Santo – e assim chegamos a uma outra pergunta importante:
Como viveu Jesus? Em obediência! "...A si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz." Aqui já nos aproximamos do mistério do fogo que arde sempre, a revelação da Sua missão: "Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder." Ele conhece o caminho para isso e diz: "Tenho, porém, um batismo com o qual hei de ser batizado; e quanto me angustio até que o mesmo se realize." Jesus se despiu da Sua glória legítima para que por meio dEle pudesse ser aceso o fogo sobre a terra!

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

16 de Setembro. "Depois destas cousas vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro." Apocalipse 7.9


O último livro da Bíblia, o Apocalipse, nos revela a glória do Cordeiro. Ali vemos a posição do Cordeiro diante de Deus. Só raramente o trono de Deus é mencionado sem o Cordeiro. Em vez disso, lemos: "...e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação." Ou: "Então me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro."
Logo em seguida o Cordeiro é revelado como o centro da glória de Deus, e isto por toda a eternidade. A vida eterna jamais existe sem o Cordeiro de Deus: "Nela nunca jamais penetrará cousa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no livro da vida do Cordeiro." Deus deu ao Cordeiro o registro dos salvos. E somente aquele que recebeu a natureza do Cordeiro no renascimento poderá um dia ver o Cordeiro: "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é." Tão gloriosa, mas também absolutamente séria é a mensagem do Cordeiro!

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO EM LITERATURA DE CORDEL

                     *Sergio Guilherme


Meu colega perguntou
Algo de admirar
Um assunto importante
Que só vem pra melhorar
Fica a interrogação
Vamos juntos recitar?

Assim como numa casa
É preciso sustentação
No ensino é importante
Conhecimento e fundamentação
Vendo os quatro pilares
Que é a base da educação

Os quatro pilares da educação
Busca sempre satisfazer
Pois o principio de tudo é
Aprender a aprender
Vou começar a lhe explicar
Procure compreender

Aprender a ser autônomo
Preste muita atenção
O importante nesta vida
Não é ter dinheiro não
Usando a sua humildade
Seja exemplo da nação

Na convivência do dia a dia
Se aprende a ir vir
Com alegria e competência
Muito humor para sorrir
Aprende-se a conviver
Este é o terceiro porvir

Depois que se aprende
É importante entender
Que no mundo de cultura
Não se deve esquecer
Que o melhor pra quem já sabe
É aprender a fazer

Espero que o leitor
Tenha aprendido a lição
Contemplando e conhecendo
Os pilares da educação
Completando agora o ultimo
Aprender a conhecer com emoção

Humildade é importante
Um precisa dos demais
Mais de um é sufocante
Bastante já satisfaz
Educação não está distante
Resta ser um bom rapaz
Toda moça elegante
O amor busca e a paz.

*Sergio Guilherme é professor de Karatê-dô, Faixa Preta 1°DAN, formado pela Ass. Dragão Vermelho, do Cabo de Santo Agostinho, sob as instruções do Mestre Luiz Fidelis, Faixa Preta 4°DAN, é também formado em Licenciatura Plena em História, pela FAMASUL-Palmares-PE, formado em Teologia, pela Escola Franciscana de Teologia para Leigos, no Convento Santo Antônio, em Recife-PE, atualmente, desempenha a função de Coordenador de Ensino.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

15 de Setembro. "Porque, de fato foi crucificado em fraqueza, contudo vive pelo poder de Deus." 2 Coríntios 13.4


Jesus é chamado Cordeiro de Deus a fim de nos desvendar a natureza da Sua vitória. Pois a vitória de Jesus é a vitória do Cordeiro. Ele a conquistou excluindo quaisquer esforços humanos, pois Ele "foi crucificado em fraqueza." Por isso é tão poderosa a exclamação de João Batista, mesmo em sua aparente contradição: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" O mais fraco realizou o feito mais grandioso! O quanto Jesus já estava fraco vemos quando caiu sob o peso da cruz. Mas quando estava dependurado nela, começou a maior revelação de poder de todos os tempos diante do mundo invisível, espantado e trêmulo: o Cordeiro de Deus carregou o pecado do mundo. Que força tão grande capacitou o Cordeiro fraco a carregar o pecado do mundo inteiro? Eis aqui a resposta: o amor de Deus pelo mundo todo estava por trás. Não está escrito: ‘Eis o Cordeiro’, mas: "Eis o Cordeiro de Deus." O Cordeiro é capacitado – pelo poder do amor de Deus – a consumar o que tem valor eterno: tirar o pecado e a culpa de todos os homens. E aquela pessoa que, agora, segue o Cordeiro, experimenta exatamente a mesma coisa: na maior fraqueza consegue realizar o que é mais difícil. Nesse sentido, uma passagem da Bíblia adquire o maior significado: "...o poder se aperfeiçoa na fraqueza."

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

14 de Setembro. "Foi levado como ovelha ao matadouro; e como um cordeiro, mudo perante o seu tosquiador, assim ele não abre a sua boca." Atos 8.32


Jesus é chamado Cordeiro a fim de revelar Sua natureza ao mundo. Um cordeiro representa inocência e pureza. Jesus é verdadeiro homem em todas as coisas: "...antes foi ele tentado em todas as cousas, à nossa semelhança, mas sem pecado." Que de fato Ele se tornou um homem de carne e sangue como todos os outros, isso reconhecemos na revelação da Sua profunda humanidade: derramou lágrimas, teve fome, teve sede, se sentiu cansado, foi tentado por Satanás – mas não pecou! Por isso Ele é chamado Cordeiro de Deus. Porque Jesus era puro, Seu sangue – única e exclusivamente Seu sangue purifica de todo pecado.
Ele é chamado Cordeiro de Deus a fim de nos mostrar o Seu caminho. Ele veio a esta terra com a clara finalidade dada por Deus de morrer pelos nossos pecados: "Digno é o Cordeiro, que foi morto." Ele não foi surpreendido pela Sua execução, mas disse com santa firmeza: "...precisamente com este propósito vim para esta hora." Ele entregou Sua vida voluntariamente, e com isso, revelou Sua índole como cordeiro, que pressente e sabe quando será morto.

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

terça-feira, 13 de setembro de 2011

No livro “90 Minutos no Céu”, o autor, Don Piper morreu.


No Hinduísmo, nas demais religiões orientais, no Espiritismo propagado por Chico Xavier, existe “ida e volta” depois da morte. No Cristianismo bíblico, não.
No livro “90 Minutos no Céu”, o autor, Don Piper morreu. E quem morre não volta, jamais, para contar. [1] Já quem teve morte clínica, pode ressuscitar, sim. Mas, esta pessoa não partiu para a eternidade, como costumamos definir para quem definitivamente morre. No estado de morte clínica tudo pode acontecer. Lemos sobre relatos de pessoas que ficaram anos e anos em coma, ou que tiveram a morte atestada pelos médicos e depois voltaram à vida. Isso é possível ocorrer e a Medicina explica. Mas nesse caso não se partiu para a eternidade, ou seja: não se faleceu como as Escrituras dizem quando o pó volta à terra e o espírito a Deus (Eclesiastes 12.7; Gênesis 3.19) pois, se assim fosse, tais pessoas não retornariam jamais. Isso é bíblico: não há retorno! Assim, se Don afirma que morreu, foi para o Céu, viu e voltou, então ele é antibíblico.
Na Bíblia homens vislumbraram o Céu, é verdade. Sabemos de Estevão, Paulo e de João, na Ilha de Patmos, mas todos eles estavam vivos, conscientes, e não mortos (Atos 7.55-58; 2 Coríntios 12,1-4 e o livro do Apocalipse).
A Palavra de Deus nos afirma que Deus falou final e definitivamente através do Seu Filho, Jesus (Hebreus 1.2) e toda e qualquer revelação final veio com Jesus e com os seus Apóstolos, a quem – e unicamente – Jesus deu autoridade para registrar as revelações finais. Só Pedro, Paulo, João, Mateus, somente os homens que foram inspirados pelo Espírito Santo (veja 2 Pedro 1.20-21) registraram e revelaram todo o desígnio de Deus e tudo o que precisamos saber, sobre esta vida e sobre o além, temos de maneira satisfatória nas Escrituras Sagradas. E as Escrituras jamais indicam que alguém pudesse ir ao Céu quando morto e retornar. Jamais! Paulo, que foi ao Céu quando vivo, não descreveu nem 1% do que Don Piper revelou quando morto. O atraente e fantasioso relato de Don Piper termina confundindo, e também minando, a autoridade das Escrituras e isto, além de perigoso, é pecado. Se nem Jesus e nem os seus discípulos revelaram o Céu como Don revela, então um dos dois lados está completamente equivocado e as Escrituras não podem falhar. Tudo o que sabemos e precisamos saber sobre o Céu e sobre o Inferno, sobre o além, está contido na Bíblia.
O perigo de livros como este de Don Piper é que eles parecem querer completar ou complementar a Bíblia, como que dizendo: “A Palavra de Deus, deixada para mim como regra de fé e prática, está incompleta, está faltando algo. Eu preciso ‘ajudar’ Deus a ser mais claro e preciso. Eu preciso confortar os que viram seus entes queridos partindo, melhor e de maneira mais prática do que o Espírito Santo faz. Deixe-me, então, contar como realmente é seguir para o Céu...” No final, escritos assim afrontam o Todo-Poderoso.

O perigo de livros como este de Don Piper é que eles parecem querer completar ou complementar a Bíblia.
Assim, com suas ideias e narrações extras bíblicas e antibíblicas surge a brecha do engano, levando pessoas a acreditarem na eternidade ou na volta de Cristo em breve, ou até mesmo para tentar levá-las ao arrependimento e mudança de vida, através de algo e de recursos que vão além da Bíblia ou que, no final, “ganham” da Bíblia em “importância de relato sensacionalista” na mente e coração de muitos. Será que a Bíblia precisa dos relatos de Don Piper para se mostrar verdadeira e autêntica? Precisaria o Espírito Santo de Deus desta “revelação” de Don Piper para poder trazer esperança, conforto e segurança, como se na Bíblia não os houvesse com suficiência, eficiência e segurança?
 É verdade que um Evangelho emocionalista pode provocar um turbilhão de sentimentos, pode levar às muitas lágrimas, mas não poderá produzir conversão, fé, confiança, dependência e esperança, como só a Palavra de Deus pode produzir.
O Inimigo da Igreja e das nossas almas é astuto e pode muito bem se valer do espetacular para impressionar. Ele, o Inimigo, pode até falar a verdade, contanto que desvie da verdade para a mentira e para o relato de outros, com direito a credibilidade final, igual, ou superior. Deixe-me exemplificar o que eu quero dizer, com um relato que aconteceu envolvendo pelo menos três pessoas: O apóstolo Paulo, servo do Senhor, uma moça que era médium, e Satanás, o enganador. Está em Atos 16 e o contexto é: uma jovem médium passa a seguir Paulo, Timóteo e Lucas pelas ruas e praças da cidade de Filipos, pelo espaço de vários dias, declarando em alta voz o que era verdade. Leiamos o relato:
“Partindo de Trôade, navegamos diretamente para Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis. Dali partimos para Filipos, na Macedônia, que é colônia romana e a principal cidade daquele distrito. Ali ficamos vários dias” (Atos 16.11-12 – NVI).
“Aconteceu que, indo nós para o lugar de oração, nos saiu ao encontro uma jovem possessa de espírito adivinhador, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação. Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu. (Atos 16.16-18).
Mas, por que a médium fazia isso? Por que ela falava a verdade, se atuava com o engano e era dominada por possessão demoníaca? Pode Satanás falar a verdade? Como é que um espírito maligno poderia ter outorgado um testemunho tão positivo e verdadeiro ao caráter do grupo de missionários cristãos, à sua posição como servos de Deus e à inquestionável declaração da preciosa mensagem que eles portavam, que era sobre o caminho da salvação? Sim, porque o que a moça adivinhadora dizia era verdade e era verdadeiro! Observemos o profundo desígnio e artifício daquele espírito maligno, pois acredito que o Diabo fazia isso por pelo menos dois motivos:
1. Para diminuir o impacto da pregação do Evangelho da Graça de Deus
 A médium falou antes, então, ela tem mais autoridade. Ela recebe crédito.
O testemunho da jovem foi verídico a fim de destruir o crédito que se daria aos missionários cristãos quando começassem a pregar sobre a salvação que vem de Deus, arruinando sua utilidade, pois, mediante o “testemunho” prévio da médium, imediatamente as pessoas seriam levadas a crer que os missionários estavam mancomunados com aqueles espíritos adivinhadores que nela agiam, e que os milagres que porventura operassem ali, eram feitos pela agência da mesma fonte que a da moça e isto poderia levar a endurecer ainda mais os seus corações quanto à pregação do Evangelho, afinal, ouvir do espetacular e de quem “dá shows” de acertos e de respostas, é muito mais atraente.
Qual a diferença entre o livro de Don Piper e a Bíblia? Na Bíblia nunca alguém morreu, foi para o Céu e voltou, enquanto no livro de Don, alguém morre, vai para o céu e volta para contar “a verdadeira história de quem esteve no Paraíso e voltou!” [2]

Na Bíblia, o centro da pregação é Cristo, o Seu sacrifício permeia toda a mensagem, do Gênesis ao Apocalipse, e a pregação do Evangelho é centrada na mensagem da cruz e não em experiências pessoais que venhamos a ter.
Na Bíblia, o centro da pregação é Cristo, o Seu sacrifício permeia toda a mensagem, do Gênesis ao Apocalipse, e a pregação do Evangelho é centrada na mensagem da cruz e não em experiências pessoais que venhamos a ter (veja 1 Coríntios 1.18-25). No seu livro sobre o Céu, Don Piper quase não menciona que Cristo morreu e porque Cristo morreu. A primeira, pálida e mui rápida menção sobre a cruz aparece somente na página 102 do seu livro [3], e é algo “en passant”. [4] Os terríveis sofrimentos que Cristo suportou na cruz, ele só menciona rapidamente na página 103. [5] E toda vez que fala da sua restauração espiritual, quando superou uma forte depressão, o que destaca é que foram algumas músicas que fizeram isso. Fala que foram canções cristãs populares e nunca as eternas, consoladoras e restauradoras promessas tidas e vindas da Palavra de Deus, usadas para transformar o coração e colocar nele esperança, pelo Espírito Santo de Deus. [6]
2. Para igualar a autoridade das revelações
A médium falou exatamente o que eles iriam dizer. Assim, o peso da revelação é igual.
Percebamos dois aspectos fenomenais envolvidos aqui:
a) A médium vem ao encontro. Diferente do que geralmente acontecia com gente possessa, que gritava e se agitava e depois queria fugir da presença de Jesus ou de seus servos autorizados, [7] aqui o demônio não foge deles ou os evita, mas vem ao encontro do missionário. O inimigo poderá ficar ali por perto de quem fala e é pregoeiro da verdade e do caminho da salvação, por estratégia e para agir rapidamente, procurando desviar e perverter o que as pessoas irão ouvir.
b) A médium insiste em proclamar o que é verdadeiro. Insistia em anunciar exatamente o que era verdade até que todos em Filipos se acostumassem com a sua voz e com o que ela dizia. As estratégias de Satanás poderão passar pela via da confusão nas mentes das pessoas. Confundir as mensagens para que, quem sabe, as pessoas também venham a confundir as fontes e a autoridade.
Muitos ali, depois de ouvir a médium poderiam naturalmente considerar que tanto uma fonte como outra, formavam um único sistema. Nada teriam de aprender ou de mudar com a mensagem de Paulo, nada a ser corrigido em suas vidas pela mensagem que Paulo anunciava. Na dúvida, se a médium também falasse algo para eles, ouviriam e seguiriam “numa boa” e sem obediência a Deus, sem abandono de seus pecados ou mudanças de atitude em suas vidas. Afinal, ela também “falava” e, falara bem antes deles e jamais mencionara arrependimento de vida e compromisso com Cristo. Até ali, e daquela forma, estaria bom para o inimigo e para os muitos ouvintes: “Vão, escutem mas não mudem. Não precisarão abandonar os seus pecados, crer em Cristo como dizem as Escrituras e mudar de vida”.
A verdade é que liberta!
 “...e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32).
Aquele era um momento crucial para Paulo e para a credibilidade e centralidade do Evangelho de Cristo, Senhor e Salvador. Em face das circunstâncias criadas pelo Inimigo para confundir, nada poderia salvar o crédito dos missionários senão libertar a mulher do demônio que a possuía, e isso da maneira mais incontestável possível. Da mesma forma, nada poderia ter salvado a mensagem de Moisés e de Arão no Egito, quando os magos e encantadores também fizeram coisas espetaculares, do que a vara-serpente de Moisés ter devorado todas as outras serpentes criadas espetacularmente pelo magos e encantadores. Assim, meu objetivo ao escrever este pequeno livro não é o de atacar sem motivo algum um certo senhor e pastor batista norte-americano, que eu não conheço pessoalmente, chamado Don Piper, mas ir contra o que ele está pregando, ensinando e até estimulando em seu livro “90 minutos no Céu”. Sua mensagem contraria toda a Verdade da Palavra de Deus ou lança a possibilidade de que pessoas creiam porque ele disse que o Céu “era assim”, e não porque a Bíblia diz como o Céu é e como se chega lá (coisa que Don jamais diz no seu livro). Escrevo, porque Don Piper utiliza meios que são totalmente contrários à Bíblia e que o Senhor mesmo nunca permitiu que alguém fizesse, isto é, morrer, ir ao Céu e voltar para contar como é por lá; de ter partido para a eternidade e depois, de lá ter retornado. Deus não tem a verdade na sua Palavra e ainda outras “porções da verdade” espalhadas em livros como os de Don, com revelações extras bíblicas. O que precisamos saber sobre o Céu, sobre o Inferno e a sobre a eternidade já está bem revelado. O que está encoberto a nós, Deus sabe por quê. Vale a regra de Deuteronômio 29.29. Não queiramos “forçar a barra”. Será perigoso para nós e para tantos outros.
“As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Dt 29.29).
Cuidado! Ler e crer sobre o Céu poderá lhe parecer mais espetacular vindo de um homem que acabou de sofrer um terrível acidente, foi declarado morto – e disse que morreu, que foi para o Céu, passando a narrar o que vira por lá, como se sentira, ouvira e conversara com gente querida. É tudo o que as emoções repletas de saudades de pessoas que ficaram por aqui pela terra gostariam de saber. Mas não foi este o meio que Deus deixou para a gente. E se alguém vem e diz que é assim, está indo contra a verdade de Deus.
O Céu da Bíblia é melhor do que o Céu de Don.
A Bíblia apresenta um quadro glorioso do Céu. Eu não preciso de “remendos” ou de “emendas” e nem de acessórios. Fico é com saudades de ouvir pessoas que preguem mais sobre o Céu e cantem mais sobre a nossa esperança, com base unicamente nas Escrituras Sagradas. Certeza e segurança de que estaremos para sempre com o Senhor, o que realmente consola, já está nas Escrituras (veja 1 Tessalonicenses 4.13-18; 2 Tessalonicenses 1.1-11, etc.)
Nem você e nem eu precisamos de alguém que supostamente tenha visitado o local celeste, ou mesmo que tenha falado com “pessoas importantes” lá em cima! Uma, porque, quem está “lá em cima” não fala com quem está aqui em baixo (veja Lucas 16.19-31). Outra, porque a Palavra de Deus já fala com precisão necessária para a nossa segurança e conforto para os que estão aqui em baixo, como podemos nos preparar para chegar ali em cima e, finalmente, quem diz que foi lá em cima e voltou para contar, está mentindo, sonhando ou delirando. E nem sonho, nem mentira e nem delírio podem sustentar a fé e a esperança de ninguém.
Que bom é que, lendo as Escrituras Sagradas, eu posso me concentrar em vários versículos, e posso ser lembrado que eu não sou um cidadão apenas desta terra, mas principalmente que eu sou cidadão do céu eternamente, que lá eu tenho morada certa preparada por Jesus (ver João 14.1-3). Que lá, finalmente, estarei no meu País, o país dos salvos (ver Hebreus 11.10,16). Isso é o Céu. Um lugar maravilhoso, porque nele, quando ali chegar, verei Jesus! Haverei de vê-lO e não só os portões do Céu (essa descrição é fria, gelada e pobre demais: portões do céu...! Ora, quem vê o Céu o vê aberto! Quando Estevão descreveu o que viu, disse que foram “os Céus abertos e o Filho do Homem de pé!” (Atos 7.55-58).
Nunca se esqueça disso: quando o assunto é definitivo, como o partir para a eternidade, envolvendo morte definitiva (e não clínica), ou quando Jesus retornar em glória para buscar os Seus, em ambos os casos definitivos, os crentes em Cristo veem Jesus; têm contado com Jesus e Jesus está no centro.
“Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 João 3.2).
Nunca o crente que partiu e foi para o Céu ficou sem ver Jesus, porque, ou não partiu para estar no Céu, ou está mentindo, ou está delirando.

Uma vez no Céu, nunca mais retornarei para cá. As primeiras coisas já passaram e habitarei onde haverá justiça e nunca mais haverá dor, nem choro, nem noite!
Morarei eternamente lá quando eu partir daqui. E, uma vez no Céu, nunca mais retornarei para cá. As primeiras coisas já passaram e habitarei onde haverá justiça e nunca mais haverá dor, nem choro, nem noite! Apocalipse, capítulos 21 e 22 descrevem um lugar maravilhoso, e não falam de volta. Só de ida, só de chegada!
Para chegar ao Céu dos salvos por Cristo Jesus existe passagem só de ida, adquirida por nós graciosa e sacrificialmente em um ponto geográfico de Israel, chamado de Monte Calvário. É por este Céu que eu espero. É pelo Céu que eu anelo, mas, primeiro e antes do que tudo, o que eu mais anelo é estar com Jesus, o que é incomparavelmente melhor, e que Don nem sequer menciona em seu livro, que o Céu só é o Céu, se Cristo estiver presente.
Ninguém tem que preparar o caminho para mim com a sua descrição ou experiência. Cristo e o Espírito Santo já deixaram claro o suficiente para nós sobre o Céu e a eternidade, na segura, santa e precisa revelação que temos na Bíblia. Não precisamos do relato de Don Piper e nem de ninguém como “complemento”. A Palavra de Deus é suficiente. É por isso que é chamada de “Palavra”. O resto, são livros que vêm e que passam. Só a Palavra de Deus permanece eternamente. [8]
Nos hinos da nossa fé o Céu é a esperança de gozo e felicidade eternos. E Cristo é o almejado por todos que nEle creram. Um Céu sem ver Jesus não é Céu, de maneira nenhuma!
Então, Don Piper não foi ao Céu!
Para mim e para você ficam o incentivo e o encorajamento: falemos sobre o Céu, com os pés na terra, a cabeça e a fé nos devidos lugares. Aí, quando chegar o momento de partir, poderemos dizer, por graça, como disse Paulo:
“Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (2 Tm 4.6-8).
E, enquanto pregamos o Evangelho e esperamos ir para o Céu, cumpramos o nosso trabalho de evangelistas. E cantemos hinos inspiradores, que retratam bem a nossa fé!
Sou forasteiro aqui, em terra estranha estou;
Do reino lá do céu embaixador eu sou.
Meu Rei e Salvador vos manda em seu amor
As boas-novas de perdão.
Eis a mensagem que me deu Aquele que por nós morreu;
“Reconciliai-vos já”, é ordem que ele dá:
“Reconciliai-vos já com Deus”!
É ordem do meu Rei que todo pecador
Arrependido já, confesse ao Salvador
Todo pecado seu, pois ele prometeu
Dar o perdão por seu amor.
No meu eterno lar não há perturbação;
Eterno gozo e paz os salvos fruirão!
E quem obedecer a Cristo vai viver
No reino eterno do meu Rei.

(Jáder Borges Filho, http://www.chamada.com.br)


Notas
  1. Ver, Lucas 16.19-31; Hebreus 9.27; 2 Samuel 12.22,23. No ensino de Jesus em Lucas 16.31, o Senhor reforça: “eles têm Moisés e os profetas”, ou seja: tudo o que qualquer pessoa precisa para saber sobre a Eternidade e a realidade do Céu e do Inferno, está na Bíblia. O Senhor não utilizaria outro recurso vindo dos mortos. A Sua Palavra é única. Ele não precisa da palavra de Don Piper e nem de ninguém também neste assunto.
  2. É assim que está, de maneira bem atraente, já na capa do seu livro.
  3. É no contexto de sofrimento e recuperação no hospital que Don Piper assim registra; “...Logo depois que a música [do grupo evangélico The Imperials”, que ele colocara para ouvir] David Meese cantou We are the reason (Nós somos a razão). Suas palavras me fizeram lembrar que nós, os seres humanos, somos a razão pela qual Jesus Cristo chorou, sofreu e morreu na cruz” é só aqui e só assim que Don Piper irá mencionar a cruz de Cristo, e assim mesmo, em um contexto totalmente centrado no homem.
  4. En passant é uma expressão francesa que quer dizer “de passagem”; como que “passando rápido”, algo ocorrido na brevidade do momento.
  5. “...Quando ouvi aquelas duas canções, Deus me curou. O desespero deixou meu coração. As cadeias foram quebradas. Eu também sabia que nada do que me aconteceu (ou ainda aconteceria) poderia ser tão horrível quanto o sofrimento pelo qual Jesus passou”.
  6. No capítulo 10 “Mais Milagres”, quando a sua vida dá uma guinada, só e tão somente músicas são mencionadas como agentes restauradores do ânimo, da coragem e da fé. Nenhuma menção há sobre a Bíblia, a Palavra de Deus. Nem uma sequer.
  7. Veja, por exemplo, Marcos 5.1-14; Mateus 17.17-21, etc.
  8. João 5.38,39