quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Estudante acusa presbítero da Assembleia de Deus de Sirinhaém de abuso sexual

Jovem afirma ter sido abusado, dos 12 aos 18 anos, pelo acusado, afastado em dezembro de suas funções na igreja. A relação dos dois teria se mantido, de comum acordo, até o final de 2015 quando o rapaz decidiu procurar a polícia, que está investigando o caso

Bruno pede que Assembleia de Deus também seja responsabilizada, já que supostos abusos teriam acontecido dentro do templo. Foto: Emerson Bithencourt/Cortesia

"Começou em 2002, eu tinha 12 anos. Depois do culto fomos de moto [com um mototaxista] para uma casa de praia, onde tinham outros dois adultos com mais duas crianças. No caminho, ele foi alisando minha perna e meu cabelo. Aquilo me assustou. Dormi na sala, tive medo. Falei que não tinha gostado e passei um tempo sem falar com ele. Com 13 anos ele começou a me conquistar com dinheiro, presentes. Aí começaram os beijos, carícias, masturbação e estupros, com frequência, à noite, dentro da tesouraria da igreja.”

Essas são as primeiras lembranças que o estudante Bruno Dhelena, 25, tem dos abusos que alega ter sofrido entre 2002 e 2008. O crime teria acontecido ao longo desses anos, dentro da igreja Assembleia de Deus de Sirinhaém, na Mata Sul do estado, e o autor seria um ex-presbítero e tesoureiro da igreja, que tinha 26 anos na época da primeira abordagem, e com quem Bruno seguiu se relacionando até o final de 2015. Em dezembro, o caso foi registrado na polícia e agora a Delegacia de Sirinhaém investiga a denúncia.

Em entrevista ao Diário, Bruno conta que os abusos foram evoluindo na medida que o tempo foi passando. No depoimento prestado à polícia, ele detalhou assédios, beijos e estupros, que aconteciam em motéis e também dentro da igreja, onde o suspeito trabalharia, nesta época, como tesoureiro. Nomes de testemunhas, como o mototaxista que os levou em 2002, também foram revelados, Bruno diz. 

Segundo Bruno, a relação entre os dois estava totalmente associada ao dinheiro que o religioso lhe dava. “Quando eu tinha 16 anos, ele me deu R$ 2 mil para eu comprar um Iphone. Ele praticamente me sustentava, mesmo quando fui morar em São Paulo e vivi um relacionamento lá. Minha mãe confiava muito nele. Eu fazia de tudo para que todo mundo gostasse dele”, conta o estudante, que afirma ter desenvolvido um quadro de depressão e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) por causa das agressões.

“Quando eu tinha 22 anos, comecei a fazer terapia, a frequentar o psiquiatra e a me tratar com remédios. Entendi que aquilo não me ajudava e decidi que denunciaria aquela situação" conta. A coragem, no entanto, só veio no dia 25 de dezembro de 2015. “No mês passado, ainda fizemos sexo e eu tive que esconder tudo que já planejava. Passei o natal inteiro pensando nisso e resolvi ir até uma delegacia. A delegada me ouviu e perguntou se eu tinha vergonha. Não tenho. Estou morto por dentro e quero ressuscitar”, diz.

Além da condenação do abusador, Bruno espera que a Assembleia de Deus seja responsabilizada. “A igreja tem que se responsabilizar. Eu era uma criança, membro da igreja. Outro presbítero já chegou a nos flagrar às 23h, mas ele disse que eu estava terminando um trabalho. Não tenho medo nenhum da revanche, nem dele e nem da Assembleia. Tenho provas”, garante.

Polícia não se pronuncia 

O caso foi registrado na Central de Plantões, no Recife, e encaminhado para a Delegacia de Sirinhaém, onde o titular Carlos Veloso conduz as apurações. Para provar as acusações, Bruno enviou à polícia o áudio de um suposto diálogo entre os dois. O Diário teve acesso ao material.

Na conversa, Bruno questiona o religioso, porque ele estaria deixando de lhe dar dinheiro com facilidade, por não gostar mais dele: “Agora eu estou velho, magro, feio. É isso, não é?”, ele pergunta. Uma segunda voz, supostamente do presbítero, diz que “não é isso” e afirma": se tivesse carro iria aí agora”. O suspeito também fala que antes, por trabalhar na tesouraria da igreja, era mais fácil conseguir dinheiro.

Além dos áudios, Bruno disse à polícia que há provas do crime, inclusive fotos, em e-mails e no computador da Assembleia de Deus.

O Diário entrou em contato com o delegado, que disse que não adiantaria nenhuma informação. Ele se limitou a dizer que ainda não começou a ouvir testemunhas. "Cada um pode dizer o que quiser. Não vamos nos pronunciar porque as investigações correm em sigilo e as ouvidas só vão começar depois do carnaval", explicou o delegado Carlos Veloso. 

Segundo Bruno, a mãe de outras duas supostas vítimas vai prestar depoimento, além de outro religioso, que já o teria flagrado à noite nas dependências da igreja.

Presbítero prestou queixa por chantagem

Logo após a denúncia ser oficializada, o ex-presbítero foi afastado da função que exercia na Assembleia de Deus. Nesta terça-feira, o suspeito, que pediu para não ter  o nome divulgado e nega as acusações, prestou queixa contra Bruno, por chantagem. “Ele estava me ameaçando, meu casamento, minha família”, disse em entrevista ao Diário.

Segundo o ex-presbítero, sua relação com a família da suposta vítima começou na igreja, quando Bruno ainda tinha nove anos. Ele o acusa de não ter provas e que está fazendo isso por vingança. O acusado conta que tudo começou quando Bruno pediu que o religioso arcasse com o aluguel de uma casa no Recife, onde ele queria estudar. Diante da negativa, Bruno teria jurado se vingar.

“Ele não tem provas. Está usando isso para ser uma pessoa famosa, destacada”, rebate o suspeito, que classifica Bruno como “uma pessoa que sempre deu trabalho à família, trambiqueira e gananciosa.” “Não estou dizendo isso para me justificar, é a realidade. Se perguntar o histórico dele na cidade ninguém vai dar boas referências. Chegou a mandar fotos indecentes, indecorosas para mim. Queria me prejudicar, sou uma pessoa casada”, queixa-se o religioso, que afirma estar “arrasado” com a denúncia.

“Isso ameaça meu emprego, minha família. Fui pego de surpresa, de repente uma pessoa se levanta para fazer isso. Me senti prejudicado, sou uma liderança na igreja”, relata o ex-presbítero, que diz ter procurado Bruno para uma conversa. “Quis botar os pratos limpos, ele não quer conversa. Quer me arruinar. Estou decepcionado, como uma pessoa usa de má-fé dessa forma?”

Igreja abriu processo de exclusão

Procurada pela reportagem do Diário, a Assembleia de Deus se pronunciou através de nota. 

Confira na íntegra:

Devido à denúncia de abuso sexual supostamente sofrido por um jovem em Sirinhaém, mata sul do estado, envolvendo um membro da congregação local,a Igreja Evangélica Assembleia de Deus destituiu das atividades eclesiásticas e abriu um processo de exclusão da igreja do homem apontado como suposto autor de abusos sexuais praticados no ano de
2002 contra um menor de idade em Sirinhaém, na mata sul do Estado.

A direção da IEAD abomina este tipo de comportamento e tomou está iniciativa para contribuir com as investigações, a fim de garantir que a apuração dos fatos seja feita de maneira aprofundada pela autoridade competente.


Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2016/01/19/interna_vidaurbana,622376/estudante-acusa-presbitero-da-assembleia-de-deus-de-sirinhaem-de-assed.shtml

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Lição 5 – O Arrebatamento da Igreja

SUBSÍDIO PARA A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL.

1º Trimestre/2016

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1 Tessalonicenses 4.13-18.

TEXTO ÁUREO: “Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens [...].” (1 Ts 4.17)

INTRODUÇÃO

A mensagem do arrebatamento da Igreja tem sumido de muitos púlpitos. Quando a Bíblia fala da vinda do Senhor Jesus, o assunto aparece como um só evento. Significa que o mesmo Jesus, aquele que se manifestou primeiro em cumprimento às profecias, e que nasceu da virgem, que viveu em perfeição, morreu pelos pecados do mundo, ressuscitou e ascendeu ao Céu, há de voltar segunda vez, também em cumprimento às profecias, para ressuscitar e levar todos quantos morreram salvos, bem como aqueles que ainda vivos, estiverem preparados, como ensina a Palavra de Deus. Mas no seu contexto doutrinário, ela tem duas fases distintas. A primeira, invisível para o mundo, é o arrebatamento da Igreja; a segunda, visível, fala da vinda de Jesus em glória, especialmente para Israel (Ap 1.8; Zc 14.4).

1. TODOS OS SALVOS SERÃO ARREBATADOS

1. A reunião dos salvos no encontro com Cristo. A palavra “arrebatamento”, no contexto da escatologia cristã, é procedente do verbo grego harpazō, e significa retirar algo com rapidez e de forma inesperada. Quando o Novo Testamento foi traduzido para o latim, optou-se pelo vocábulo raptus que, originando-se do verbo raptare, comporta os seguintes significados: tirar, arrancar, levar, afastar, impelir, suprimir, elidir tirar por força, tomar das mãos alguma coisa de forma violenta. O arrebatamento, por conseguinte, é a retirada brusca, inesperada e sobrenatural da Igreja deste mundo, a fim de que seja transportada às regiões celestes, onde unir-se-á, eterna e plenamente, com o Senhor Jesus. A essa doutrina, dedica o Novo Testamento, além de outras passagens, dois capítulos especiais: 1 Co 15 e 1 Ts 4. Nesta passagem, descreve Paulo a transladação sobrenatural dos santos; naquela, mostra como nossos corpos serão transformados, instantaneamente, pelo poder do Espírito Santo. O evento constituir-se-á num dos maiores milagres de todos os tempos, por abranger, de maneira simultânea, diversos fatos que ultrapassam todos os precedentes históricos, científicos e lógicos do conhecimento humano. Em 1 Ts 4.17 a palavra “arrebatamento” tem o mesmo sentido no grego que “nosso encontro”, em Atos 28.15 onde lemos: “...ouvindo os irmãos novas de nós, nos saíram ao encontro à Praça de Ápio e às Três Vendas, e Paulo, vendo-os, deu graças a Deus e tomou ânimo”. A palavra “encontro”, nesse sentido, significa literalmente “sair” a fim de voltar com “alguém”. Somente duas passagens focalizam essas palavras com tal sentido, a saber: no trecho de Gênesis 24.63-67 e Mateus 25.1,6. Na passagem de Gênesis descreve-se o encontro de Rebeca com Isaque e na passagem de Mateus ilustra o encontro da Igreja com Cristo.

2. Quem será arrebatado? Os salvos ressuscitados e vivos transformados (1 Ts 4.16,17). No arrebatamento, todos os crentes fiéis serão ressuscitados, os que estiverem vivos serão transformados e trasladados juntamente com os que tiverem sido ressuscitados. Só chegarão ao Céu aqueles que forem vencedores. Só estarão inscritos os vencedores. Jesus disse a João, na Ilha de Patmos: “A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome” (Ap 3.12). Por tudo isso, que é tão glorioso e além do que a mente humana possa avaliar, é que João diz: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (1 Jo 3.2,3).

II. O ARREBATAMENTO E A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS

1. A ignorância acerca dos mortos (1 Ts 4.13). Havia muitos crentes que não acreditava na ressurreição dos mortos. Paulo disse aos irmãos de Corinto: “Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou” (1 Co 15.12,13). Paulo sintetiza o evangelho em três fatos essenciais: 1º Cristo morreu pelos nossos pecados; 2º Ele foi sepultado e 3º Ele ressuscitou dentre os mortos como diz as Escrituras (1 Co 15.3,4). Sem falar que Paulo destaca três aspectos fundamentais da doutrina da ressurreição: 1º A ressurreição no passado,como um fato histórico (1 Co 15.1-11); 2º a ressurreição no presente, como um artigo de fé (1 Co 15.12-19) e 3º a ressurreição no futuro, como uma esperança bendita (1 Co 15.20-57). A falta de fé na doutrina da ressurreição dos mortos é tão grave que resulta em questionamentos que podem desacreditar a mensagem do evangelho, o papel dos pregadores e a certeza da salvação. A ressurreição de Cristo é nossa garantia no presente: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé” (1 Co 15.14). Mas, Ele ressuscitou e: “se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas” (At 1.3). A ressurreição de Cristo é a nossa garantia no futuro: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem” (1 Co 15.19,20). A ressurreição dos que dormem em Cristo, marcará o início da vida eterna de glória da Igreja com o Senhor no Céu. 

2. A primeira e a segunda ressurreição. Paulo diz que Cristo “ressuscitou, segundo as escrituras” (1 Co 15.4b). Abordaremos sobre a “primeira ressurreição” (Ap 20.5). Ou seja, A RESSURREIÇÃO (“dentre”) OS MORTOS. Esta compreende “...cada um por sua ordem...” (1Co 15.23). Esta ordem de ressurreição, cronologicamente é mais ou menos assim: (a) Cristo as primícias (1 Co 15.20, 23); (b) Os que ressuscitaram por ocasião da ressurreição do Senhor (Mt 27.52-53); (c) Os que são de Cristo na sua vinda (1 Co 15.23,24 1 Ts 4.16); (d) As duas testemunhas escatológicas (Ap 11.11,12); (e) Os mártires da Grande Tribulação (Ap 20.4). A ressurreição dos mortos será um dos maiores milagres do Universo.

3. A transformação dos crentes que estiverem vivos quando Cristo voltar. Imediatamente após a ressurreição dos que morreram em Cristo, os cristãos que estiverem vivos serão transformados e transladados juntamente com os que tiverem sido ressuscitados. Aos tessalonicenses, Paulo declarou: “Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Ts 4.17); e aos coríntios, também, disse: “nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados” (1 Co 15.51). Quase que simultaneamente à ressurreição dos mortos em Cristo naquele momento, os vivos em Cristo também ouvirão a voz do arcanjo, e num tempo incontável, serão transformados e arrebatados ao encontro do Senhor nos ares. Tudo isso num átimo de tempo, “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1 Co 15.52). Os corpos mortais serão revestidos de imortalidade, porque nada terreno ou mortal poderá entrar na presença de Deus. Será o poder do espírito sobre a matéria, do incorruptível sobre o corruptível (1 Co 15.53,54). Todos seremos arrebatados. No momento em que a transformação ocorrer, teremos vencido a matéria. Agora será o espírito que vai reinar sobre o nosso corpo.

III – ANTES DO ARREBATAMENTO E DEPOIS DELE

1. Antes, é preciso vigilância. Tudo acontecerá num momento! Tanto a ressurreição dos mortos, como o arrebatamento; será num abrir e fechar de olhos, pelo poder de Deus (Fp 3.21). Poder de Deus significa “extrair à força”, “arrancar repentinamente”, “num momento rápido, tirar para si”. Diante dessa realidade espiritual tão profunda, devemos estar preparados a cada dia, a cada instante. Ao deitar, ao levantar, devemos estar com nossas “bagagem” espiritual pronta, pois, a qualquer momento “a trombeta de Deus” irá tocar, anunciando a volta de Jesus Cristo, e faremos nossa grande e última viagem.

2. Depois, viveremos felizes para sempre. São conhecidíssimas as consoladoras palavras de Jesus aos seus discípulos: “E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14.3). Aos tessalonicenses, Paulo disse: “[..] e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Ts 4.17). Vale a pena ser crente, mas se for para ir para o Céu. O Apóstolo João, em sua primeira Carta, exorta os crentes a se manterem fiéis e puros, aguardando a volta do Senhor: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (1 Jo 3.2,3). Afinal, sem santificação, ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). Em breve, haverá as “Bodas do Cordeiro”, quando ocorrerá a união da Noiva, a Igreja, com seu Noivo, Jesus Cristo, elevada à condição de esposa eterna; “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7). A Igreja, glorificada e coroada no céu, será definitivamente desposada pelo glorioso esposo, Jesus, o Cordeiro. Oh glória!

CONCLUSÃO

Estudar e meditar sobre o arrebatamento da Igreja promove nos remidos a fé e a esperança na vinda do Senhor. A qualquer momento, virá o Senhor Jesus arrebatar a sua Igreja. Esta é a nossa bendita esperança (Tt 2.13). “Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (1 Ts 4.18). Senhor Jesus, em breve a trombeta soará, proclamando o arrebatamento da tua Igreja. Dá que não estejamos despercebidos, nem embriagados com as coisas deste mundo. Jesus, ajuda-nos a ser mais vigilantes e sóbrios! Amém! Devemos estar preparados para encontrar com o Senhor.

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, Abraão de. Manual da Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Vem o fim, o fim vem — A doutrina das últimas coisas. Lições Bíblicas, Rio de Janeiro, 4º trimestre, CPAD, 2004.
_____. O Começo de Todas as Coisas: Estudos sobre o Livro de Gênesis. Lições Bíblicas, Rio de Janeiro, 4º trimestre, CPAD, 2015.
ARRINGTON, French L. et STRONDSTAD, Roger.  Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
BENTHO, Esdras Costa. Hermenêutica Fácil e Descomplicada – Como interpretar a Bíblia de maneira fácil e eficaz. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
BERGSTÉN, Eurico. A Doutrina das últimas coisas. Rio de Janeiro: CPAD, 1982.
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave. Hebraico-Grego. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
BOYER, Orlando. PEQUENA ENCICLOPÉDIA BÍBLICA. Estados Unidos da América: Vida, 1998.
CABRAL, Elienai. Escatologia – O estudo das últimas coisas. Lições Bíblicas, Rio de Janeiro, 3º trimestre, CPAD, 1998.
Dicionário Barsa. São Paulo: Barsa Planeta, 2008.
ESEQUIAS, Soares. Manual de Apologética Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
GILBERTO, Antônio. Manual da Escola Bíblica Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
_____. O calendário da profecia. Rio de Janeiro: CPAD, 1985.
_____. 1 Coríntios: Os problemas da Igreja e suas soluções. Lições Bíblicas, Rio de Janeiro, 2º trimestre, CPAD, 2009.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
LAHAYE, Tim. Um milênio literal: Como Ensina as Escrituras. Porto Alegre: Actual Edições, 2006.
_____. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
LIETH, Norbert. O sermão profético de Jesus: uma interpretação de Mateus 24 e 25. Porto Alegre: Actual Edições, 2005.
LOPES, Edson. Fundamentos da Teologia Escatológica. São Paulo: Mundo Cristão, 2013.
LOPES, Hernandes Dias. 1 Coríntios: Como resolver conflitos na Igreja. São Paulo: Hagnos, 2008.
MACARTHUR, John. A Segunda Vinda. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
PEARLMAN, Myer. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. São Paulo: Vida, 2006.
RENOVATO, Elinaldo. O Final de Todas as Coisas: Esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
_____. 1 e 2 Tessalonicenses. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
_____. O Final de Todas as Coisas: Esperança e glória para os salvos. Lições Bíblicas, Rio de Janeiro, 1º trimestre, CPAD, 2016.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
SILVA, Severino Pedro da. Escatologia, doutrina das últimas coisas. Rio de Janeiro: CPAD, 1988.
_____. Apocalipse “Versículo por versículo”. Rio de Janeiro: CPAD, 1987.
ZIBORDI, Ciro Sanches. Escatologia – a Doutrina das últimas Coisas. In: Teologia sistemática pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Lição 4 – Esteja Alerta e Vigilante, Jesus Voltará

SUBSÍDIO PARA A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL.

1º Trimestre/2016

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Lucas 17.24-30.

TEXTO ÁUREO: “Porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do homem no seu dia.” (Lc 17.24)

INTRODUÇÃO

O arrebatamento será numa rapidez tão fulminante que Ele compara ao relâmpago que fuzila de um lado para outro. E também alerta para o fato de que, será inesperada, como ladrão que não diz quando irá atacar. Esteja alerta e vigilante, Jesus em breve vem.

1. A VINDA DE JESUS SERÁ REPENTINA

1. Como um relâmpago. Sabemos quão grande é a velocidade de um relâmpago. Impossível ficar observando. É muito rápido, como numa explosão. Jesus prometeu que viria outra vez e nos levaria com Ele (Jo 14.3). Virá numa rapidez de um relâmpago: “como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mateus 24.27).

2. Como um ladrão. O ladrão está sempre nos observando, esperando uma oportunidade para atacar. Muitos colocam equipamentos de seguranças em suas residências, prevenindo-se contra o ladrão. Jesus disse: “se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa” (Mateus 24.43). Podemos até sentimo-nos seguros e dormimos tranquilos, mas ao acordarmos, perceberemos que nossa casa foi invadida pelo ladrão. Precisamos assegurar nossas vidas para não sermos surpreendidos com a chegada de Jesus como ladrão (surpresa).

3. Ninguém sabe a hora. “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai” (Mt 24.36). Sendo assim, devemos observar três conselhos: “Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo” (Mc 13.33). Vejamos, a seguir, o por quê da ênfase que Jesus empregou nesta ordem escatológica.
1. Olhai. Este imperativo leva o crente a olhar para todos os acontecimentos que, nestes últimos dias, estão marcando a Igreja de Cristo e a História Universal. Por conseguinte, “quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima” (Lc 21.28). Contemplemos os sinais não com espanto e medo; contemplemo-los com pleno regozijo; afinal, estão eles a assinalar-nos de que breve Jesus voltará.
2. Vigiai. Como já vimos acima, o vigiar diz respeito à nossa conduta e ao nosso andar como discípulos de Cristo Jesus. Os que não vigiam, estão a agir como aqueles servos das parábolas do Senhor. Um resolveu enterrar o talento outro pôs-se a espancar os conservos; as néscias dormiram sem se aperceberem de azeite. E, assim, quando o Senhor voltou, encontrou todos desprevenidos. Está você vigiando? Ou acha que Jesus nunca nos chamará a prestar contas?
3. Orai. Como viver sem oração num mundo que, declaradamente, jaz no maligno? O apóstolo Paulo, ao discorrer sobre estes dias aos irmãos de Tessalônica, exortou-os: “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17). Oremos, pois, em todo o tempo, a fim de que o Senhor nos leve a viver de vitória em vitória.

II. COMO FOI NOS DIAS DE NÓE

1. Comiam e bebiam. Esse sinal da volta de Jesus é muito mais evidente nos diz de hoje. Disse o sábio Salomão: “Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias de vida que Deus lhe deu, porque esta é a sua porção” (Ec 5.18). Comer e beber não é pecado, porém é condenável preocupar-se apenas com isso, e esquecer de Deus. Deus não estava mais presente na vida dos homens da época de Noé. Eles viviam como se não existisse Deus. Viviam sem Deus.

2. “Casavam e davam-se em casamento” (Lc 17.27). Deus disse: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Logo, entendemos que o Criador deseja que cada homem, ao chegar à idade própria, ele deve procure casar-se, ter um lar e uma família, ao lado de sua esposa. Todavia, as pessoas da era anterior ao dilúvio tinham uma única preocupação: “Queremos viver bem”, “Queremos aproveitar a vida”, “Queremos possuir tudo”, “Queremos experimentar tudo”. Toda a sua atenção estava centrada nas coisas deste mundo. Elas não se importavam com o fato de que Suas profecias poderiam se cumprir nem lembravam que a vida nesta terra não é tudo. Será que o mesmo não ocorre hoje? As pessoas estão esquecendo-se de Jesus por coisas efêmeras.

III – A CORRUPÇÃO GERAL NA TERRA

1. Toda a terra estava corrompida e violenta. Apesar das instâncias de Noé, seus contemporâneos, corrompiam-se de tal forma, que se tornaram totalmente depravados. Diz a Bíblia: “E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra” (Gn 6.12). Os excessos daquela gente redundaram numa geração truculenta e implacável. Os assassinos eram cultuados como heróis: “Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama” (Gn 6.4).

2. O juízo de Deus sobre a corrupção geral. Ao Senhor, não restou outra opção a não ser destruir toda aquela civilização: “Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra” (Gn 6.13). A geração atual assemelha-se à de Noé. Apesar da pregação do Evangelho, a iniquidade multiplica-se de tal modo que chega a contaminar, inclusive, o amor dos fiéis (Mt 24.12).


IV – COMO FOI NOS DIAS DE LÓ

1. Dias de intensa corrupção. O casamento e a família não eram valorizados. Pedro diz que Deus “condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente; E livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis” (2 Pe 2.6,7). Os moradores de Sodoma quiseram atacar a casa de Ló, para terem relações sexuais com os anjos (Gn 19.5), imaginando que seriam dois rapazes de boa aparência. Até os governantes de Sodoma eram homossexuais. Deus enviou três anjos, quando resolveu destruir as cidades de Sodoma e Gomorra.  

2. A corrupção mundial. Sem dúvida, tempo algum foi mais semelhante aos dias de Sodoma e Gomorra do que o nosso. Entretanto, com o juízo sobre Sodoma e Gomorra, Deus estava estabelecendo um exemplo para servir de alerta às pessoas que “venham a viver impiamente” no futuro. Mesmo que escarneçam e zombem, pensando que podem simplesmente tolerar o pecado, o juízo de Deus as alcançará como alcançou a população de Sodoma e Gomorra.  

3. A destruição da família. Nos dias de Noé, a depravação humana era global. Nos dias de Ló, certamente a corrupção aumentava, mas, de modo localizado. Sodoma, Gomorra e cidades vizinhas ultrapassaram os limites da longanimidade de Deus. Quando Deus mandou fogo dos céus, eles não conseguiram escapar. Todos foram mortos. “Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar” (Lc 17.29,30). A saída de Ló da área que seria devastada pelo cataclismo é uma figura do arrebatamento da Igreja. Deus só deu início à destruição quando Ló e sua família estavam em segurança.  

CONCLUSÃO

“Lembrai-vos da mulher de Ló” (Lc 17.32). Ló escapou com sua família, mas sua mulher teve saudade de Sodoma, olhou para trás e foi petrificada diante dos olhos do esposo e das filhas: “E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal” (Gn 19.26). Que o Senhor Deus nos ajude a estamos alertas e vigilantes, pois Jesus breve vem.


REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, Abraão de. Manual da Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Vem o fim, o fim vem — A doutrina das últimas coisas. Lições Bíblicas, Rio de Janeiro, 4º trimestre, CPAD, 2004.
_____. O Começo de Todas as Coisas: Estudos sobre o Livro de Gênesis. Lições Bíblicas, Rio de Janeiro, 4º trimestre, CPAD, 2015.
ARRINGTON, French L. et STRONDSTAD, Roger.  Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
BERGSTÉN, Eurico. A Doutrina das últimas coisas. Rio de Janeiro: CPAD, 1982.
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave. Hebraico-Grego. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
BOYER, Orlando. PEQUENA ENCICLOPÉDIA BÍBLICA. Estados Unidos da América: Editora Vida, 1998.
CABRAL, Elienai. Escatologia – O estudo das últimas coisas. Lições Bíblicas, Rio de Janeiro, 3º trimestre, CPAD, 1998.
Dicionário Barsa. São Paulo: Barsa Planeta, 2008.
GILBERTO, Antônio. Manual da Escola Bíblica Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
_____. O calendário da profecia. Rio de Janeiro: CPAD, 1985.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
LIETH, Norbert. O sermão profético de Jesus: uma interpretação de Mateus 24 e 25. Porto Alegre: Actual Edições, 2005.
RENOVATO, Elinaldo. O Final de Todas as Coisas: Esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
_____. 1 e 2 Tessalonicenses. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
_____. O Final de Todas as Coisas: Esperança e glória para os salvos. Lições Bíblicas, Rio de Janeiro, 1º trimestre, CPAD, 2016.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
SILVA, Severino Pedro da. Escatologia, doutrina das últimas coisas. Rio de Janeiro: CPAD, 1988.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Lição 3 – Esperando a Volta de Jesus

SUBSÍDIO PARA A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL.

1º Trimestre/2016

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Mateus 24.42-46

TEXTO ÁUREO: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Ts 5.23)

INTRODUÇÃO

Jesus está voltando. Não sabemos se virá Ele na primeira vigília, se aparecerá na segunda ou na terceira, ou se haverá de romper os céus aos primeiros clarões da alva. De uma coisa, porém, estejamos certos: Jesus breve virá! Estará você preparado para este dia e hora? Muitos serão surpreendidos pela vinda do Senhor. Embriagados pelas ânsias desta vida, teimam em viver como se a vinda de Jesus fosse a mais remota das hipóteses. À semelhança daqueles escarnecedores referidos pelo apóstolo Pedro, perguntam: “Onde está a promessa da sua vinda?” O que tais crentes não sabem é que já estamos em plena era escatológica; vivemos os últimos dias desta dispensação. Estarás tu vigiando, quando Jesus voltar?

1. AGUARDANDO A VOLTA DO SENHOR

1. Com fé e vigilância. O escritor aos hebreus disse: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem (Hb 11.1). Sobre a vigilância, Jesus disse: “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor” (Mt 24.42). Vigiar significa jogar fora todo o “fermento”. O fermento é uma ilustração do pecado e da maneira devastadora como ele se alastra. Em 1 Coríntios 5.6-8 lemos: “Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade”. Um pouco de fermento, tolerar só um pouquinho de pecado (seja maldade, perversidade, inveja, ciúme, calúnia, mentira etc) pode afetar toda uma igreja.

2. Cheio do Espírito Santo. Ao lermos a parábola das Dez Virgens (Mt 25.1-13) observaremos os ingredientes indispensáveis para estar nas bodas. Aquelas virgens tinham vasilhas e lâmpadas (Mt 25.7-9). Mas precisavam, na verdade, ter o principal elemento: o azeite. As loucas não levaram azeite em suas vasilhas, mas as prudentes sim. Estavam devidamente preparadas. Aquelas virgens tinham que ter vestidos brancos de linho fino (Ap 19.8), lavados no precioso sangue do Cordeiro (Ap 7.14). Precisavam de calçados do Evangelho da Paz (Is 52.7; Ef 6.15). Tinham que ter com elas vasilhas para o azeite (Mt 25.4: Ef 5.18) e o próprio azeite (Mt 25.3,4), que é símbolo do Espírito Santo.

3. Em santidade e em amor. Devemos ser separados exclusivamente para Deus, isso é ser santo. Quem deseja ir ao céu, deve, sem sombra de dúvida, ser santo (Hb 12.14). Em um mundo onde se prega o ódio, devemos amar. Enquanto o amor de muitos estão esfriando, devido a multiplicação da iniquidade (Mt 24.12), nós devemos amar o nosso próximo como a nós mesmo (Mt 22.39). O amor, é o distintivo do cristão, Jesus disse: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.35). Quem não ama seu irmão é homicida, e, nenhum homicida tem direito a vida eterna (1 Jo 3.15).

II. ATITUDES ERRÔNEAS DIANTE DA VINDA DE JESUS

1. Ignorar a vinda de Jesus. “O meu senhor tarde virá”, disse o mau servo, em Mateus 24.48. Passando assim a viver de modo negligente e desatento, completamente alheio a volta de Jesus. A este diz o Senhor: “Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe, E separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 24.50,51). A infidelidade e maldade tornam-se evidentes em nossa vida quando deixamos de esperar pela volta de nosso Senhor. Com o que você se ocupa, além de suas obrigações e compromissos diários? Você se empenha por “amar Sua vinda”? Você pede ao Senhor que prepare para encontrar-se com Ele?

2. Escarnecer das profecias. Muitos escarnecem da volta de Cristo afirmando que não sabemos o dia nem a hora em que Jesus vai voltar (Mt 25.13). Todavia, mais importante do que saber o dia ou a hora, é estarmos preparados para sermos arrebatados quando Cristo vier nos buscar. O apóstolo Pedro previu que isso aconteceria: “Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação” (2 Pe 3.3,4). Entretanto, esses escarnecedores esquecem que a matemática de Deus, é diferente da nossa. Um dia para Deus é como mil anos, e mil anos, como um dia (2 Pe 3.8).

III – ATITUDES DO SERVO FIEL ANTE A VOLTA DO SENHOR

1. Ter uma vida irrepreensível. O Dicionário BARSA da Língua Portuguesa, define irrepreensível como: Adj2g Que não se pode repreender ou não merece repreensão ou censura; correto, irreprochável. Precisamos ser irrepreensíveis no meio de uma geração corrompida e perversa (Fp 2.15). Não somente o nosso corpo (parte material), mas nosso espírito e alma (parte espiritual) devem ser totalmente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (1 Ts 5.23). Há líderes que são como os “sepulcros caiados” (Mt 23.27), pois em seu interior (alma e espírito), existe somente podridão. Lindos por fora, podres por dentro. Esses são maldizentes, murmuradores, hipócritas, iracundos etc. Sejamos santos em todo o viver, afinal, Jesus em breve virá.

2. Não dar lugar à carne. Há uma briga diária dentro de nós, entre o Espírito e a carne (Gl 5.17), o vencedor será aquele que alimentarmos. As obras da carne são: “adultério, fornicação, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gl 5.19-21). Porém, quem dar lugar à carne não herdarão o reino de Deus (Gl 5.21). Deus é amor, mas, o culpado não tem por inocente (Nm 14.18).

3. Dar frutos. “Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16-20). Como servos de Deus precisamos dar bons frutos até a vinda de Jesus. Caso contrário, seremos cortados e lançados no fogo (Mt 7.19).


CONCLUSÃO

Amado, breve Jesus voltará! Busquemos, pois, ter uma vida irrepreensível diante daquEle que, em breve, virá buscar-nos. Não podemos agir de maneira displicente como se fôssemos viver, neste mundo, para sempre. Aqui não é a nossa pátria. Somos peregrinos! E, assim, andando e chorando, caminhemos em direção da cidade, cujo arquiteto e construtor é o Senhor. Jesus, não te esqueças de nós!


REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, Abraão de. Manual da Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Vem o fim, o fim vem — A doutrina das últimas coisas. Lições Bíblicas, Rio de Janeiro, 4º trimestre, CPAD, 2004.
BERGSTÉN, Eurico. A Doutrina das últimas coisas. Rio de Janeiro: CPAD, 1982.
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
Bíblia de Estudo Palavra Chave. Rio de Janeiro: CPAD.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
BOYER, Orlando. PEQUENA ENCICLOPÉDIA BÍBLICA. Estados Unidos da América: Editora Vida, 1998.
CABRAL, Elienai. Escatologia – O estudo das últimas coisas. Lições Bíblicas, Rio de Janeiro, 3º trimestre, CPAD, 1998.
Dicionário Barsa. São Paulo: Barsa Planeta, 2008.
LIETH, Norbert. O sermão profético de Jesus: uma interpretação de Mateus 24 e 25. Porto Alegre: Actual Edições, 2005.
RENOVATO, Elinaldo. O Final de Todas as Coisas: Esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
_____. 1 e 2 Tessalonicenses. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
_____. O Final de Todas as Coisas: Esperança e glória para os salvos. Lições Bíblicas, Rio de Janeiro, 1º trimestre, CPAD, 2016.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
SILVA, Severino Pedro da. Escatologia, doutrina das últimas coisas. Rio de Janeiro: CPAD, 1988.