O Salmo 23 foi escrito pelo salmista Davi, é
um dos mais lindos das Escrituras Sagradas, sem falar que é o segundo Salmo
mais lido da Bíblia, perdendo somente para o Salmo 91. Vermos o que faz desse
Salmo o mais lindo e um dos mais lidos.
SL 23.1: “O SENHOR É MEU PASTOR, NADA ME
FALTARÁ”.
Este versículo 1 é o mais conhecido deste
Salmo, o que leva as pessoas a interpreta-lo de forma incorreta, dizendo que
não irá nos faltar bens materiais. Porém, quando olhamos para o Salmo,
entendemos que o mesmo que o faz deitar em verdes pastos e que refrigera a sua
alma, está com ele no vale da sombra da morte! Quando Davi diz que o Senhor é o
Pastor dele, está dizendo na verdade que o Senhor zela por ele e portanto, nada
irá faltar: Não faltaram tribulações, dificuldades, angústias, vitórias,
alegrias, tristezas…
SL 23.2: “DEITAR-ME FAZ EM VERDES PASTOS,
GUIA-ME MANSAMENTE A ÁGUAS TRANQUILAS”.
O pastor do Salmo 23 nos mostra que a vida
com Ele não é só aflições e lutas. Logo, O Pastor sabe que às vezes o melhor a
fazer é descansar. Deus, nosso Pastor entende nossa situação. Da mesma forma
que ele fazia Davi deitar em verdes pastos e o guiava para águas tranquilas,
ele também fará por você! Nossa vida não é feita apenas de tempestades, existem
os momentos da tempestade, mas existem os momentos em que as águas estão
tranquilas. Descanse aos cuidados do nosso Pastor.
SL 23.3: “REFRIGERA A MINHA ALMA; GUIA-ME
PELAS VEREDAS DA JUSTIÇA, POR AMOR DO SEU NOME”.
Uma tradução literal desse verso diria “faz
voltar a minha alma”, a ideia do texto é “restaurar ou renovar as forças” da
ovelha. O texto quer dizer que o pastor do Salmo, que é Deus, é quem renova o vigor
da ovelha. É isso que Ele faz conosco, glória a Ele! Outro ponto deste versículo
é quando ele fala sobre “veredas da justiça” ou pelos caminhos da justiça. O
caminho da justiça é o caminho certo e seguro, porém o menos percorrido. Sigamos
sempre por esse caminho.
SL 23.4: “AINDA QUE EU ANDASSE PELO VALE DA
SOMBRA DA MORTE, NÃO TEMERIA MAL ALGUM, PORQUE TU ESTÁS COMIGO; A TUA VARA E O
TEU CAJADO ME CONSOLAM”.
“vale da sombra da morte” trata-se de um
vale escuro e perigoso que pode levar a ovelha à morte. Mas, essa ovelha não
precisa temer o mal, ou melhor, o perigo, porque será “protegida” pela vara e
pelo cajado do pastor. Glória a Ele! O mundo está passando por uma pandemia, permita-me
chamar de ‘vale da sombra da morte’, este vale não iremos passar sozinhos, o
Senhor nosso Pastor passará conosco! Aleluia!
SL 23.5: “PREPARAS UMA MESA PERANTE MIM NA
PRESENÇA DOS MEUS INIMIGOS, UNGES A MINHA CABEÇA COM ÓLEO, O MEU CÁLICE
TRANSBORDA”.
É provável que esteja em vista uma refeição
de um sacrifício de gratidão. A mesa do Senhor é a mesa da verdade! É banquete de
reconciliação, pois a mesa é um lugar onde todos se sentam para um banquete e
para uma conversa. Observamos nesse caso Davi quer uma mesa de reconciliação
com os seus inimigos. Vejamos que ao mesmo tempo em que acontece a
reconciliação, também acontece à unção. Logo, onde não tem reconciliação, não
tem unção! É tempo de reconciliação com os nossos inimigos. A menção da unção
com óleo. Trata-se de uma unção de honra. Está relacionada com a ideia de deferência
destinada a pessoas importantes.
SL 23.6: “CERTAMENTE QUE A BONDADE E A
MISERICÓRDIA ME SEGUIRÃO TODOS OS DIAS DA MINHA VIDA; E HABITAREI NA CASA DO
SENHOR POR LONGOS DIAS”.
A bondade e a misericórdia do nosso Pastor
estarão conosco independe do cenário. Logo, não importa se estamos passando
pelo vale da sombra da morte ou pelos pastos verdejantes, o importante é que o
Senhor, nosso Pastor está conosco. Aleluia! Glória a Deus.
Jesus disse: “Eu sou o bom Pastor; o bom
Pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (João 10.11). Jesus é o Pastor do Salmo 23.
No mesmo evangelho de João, Jesus diz: “Eu sou o bom Pastor, e conheço as
minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido” [João 10.14]. Quando entendemos
essa verdade e passamos a vivê-la, pode vir o cenário que for, continuaremos
crendo que a bondade e a misericórdia nos seguirão todos os dias das nossas
vidas! Concluo com essa história: Dois homens foram convocados a recitar o
Salmo 23 perante um auditório. Um deles era um orador famoso e respeitado,
especializado em dramatizações. Ele recitou o Salmo de maneira comovente.
Quando terminou, a plateia o aplaudiu de pé
e pediu bis, para ouvir novamente sua bela voz e apreciar sua récita. Depois,
foi à vez do outro homem, que era bem mais idoso, e ele repetiu as mesmas
palavras: “Senhor é o meu pastor…”. Quando terminou, não houve aplausos, pelo
contrário, nem um som se ouviu na plateia, todos estavam quietos, em um
profundo estado de devoção e oração. Então, o primeiro homem, o orador famoso,
emocionado, levantou-se e falou: “A diferença entre minha fala e a deste meu
velho amigo é que eu conheço o Salmo, mas meu amigo conhece o Pastor!”
P.S.: Mais importante do que conhecer o
Salmo 23, é conhecer o Pastor do Salmo 23.
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