“Mas,
qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que creem em mim, melhor lhe
fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na
profundeza do mar.” (Mateus 18.6).
A
máscara da piedade atenta contra o próximo. Traímos o próximo quando apontamos
um caminho pelo qual não andamos. Falseamos a verdade ao proclamarmos uma
mensagem que nós mesmos não abraçamos. Ferimos o próximo quando condenamos nos
outros um pecado que nós mesmos cometemos. Somos desonestos quando projetamos
nos outros nossos erros. Tornamo-nos falsos quando condenamos nos outros o que
nós mesmos fazemos. Os falsos piedosos são os mestres do pecado. Seus pecados
são mais hipócritas e mais pérfidos. Mais hipócritas porque praticam em segredo
aquilo que condenam em público. Eles engajam-se contra o pecado em público e o
praticam às escondidas. E ficam escandalizados quando a máscara cai. Jesus
disse que seria melhor amarrar uma pedra no pescoço e afogar-se no mar do que
ser pedra de tropeço para alguém (Mateus 18.6). O escândalo é uma pedra de
tropeço. Quando a máscara cai, muita gente fica decepcionada, perplexa e ferida.
Outros se escandalizam e retrocedem no caminho, cheios de dúvidas e mágoas.
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