SUBSÍDIO
PARA A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL.
1º
Trimestre/2016
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE: Mateus 22.1-14.
TEXTO ÁUREO: “E disse-me: Escreve: Bem-aventurados
aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as
verdadeiras palavras de Deus.” (Ap 19.9)
INTRODUÇÃO
Quando Jesus, ao instruir
o memorial da ceia, disse que daquela hora em diante não beberia do fruto da
videira até ao dia em que o beberia com os discípulos na casa do Pai (Mt
26.29), estava se referindo ao mesmo evento futuro descrito por João como o
casamento do Cordeiro (Ap 19.7,9). A ceia das bodas do Cordeiro é a expressão
máxima da relação entre Cristo e Sua Igreja. E a figura do casamento, do esposo
e a esposa, que aparece na Bíblia em várias passagens (Jo 3.29; 2Co 11.2; Ef
5.25-33; Ap 19.7,8; 21.1 — 22.7). Veremos o que irá acontecer quando Jesus, com
sua Igreja já glorificada e coroada, entrar nos céus. Que dia maravilhoso!
I
– AS BODAS DO CORDEIRO
1. O que será? Quando alguns famosos de nosso tempo se
casam, chamam de “casamento do século”, todavia, nem de longe podem se comparar
com o casamento de Jesus com a sua Igreja. Jesus previu esse acontecimento: “E
eu vos destino o reino, como meu Pai mo destinou, Para que comais e bebais à
minha mesa no meu reino, e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos
de Israel” (Lc 22.29,30). A Palavra de Deus chama de “Bodas do Cordeiro”, em Ap
19.7 está escrito: “A noiva já se aprontou” (tradução Sueca). Depois da festa a
Igreja é chamada de “Esposa do Cordeiro” (Ap 21.9).
2. Quem poderá participar destas bodas? Todos os crentes de
todas as épocas, desde o justo Abel; todos os que morreram com fé nos sacrifícios
instituídos no Velho Testamento (sacrifícios que “cobriam” o pecado (Sl 32.1)
e, por isso, tiveram seus pecados “lavados” no sangue de Jesus quando Ele
morreu – morte expiatória – na cruz. Jesus em sua ressurreição, conduziu-os do “Seio
de Abraão” para o Paraíso (Ef 4.7-9). João viu essa multidão inumerável que
estarão com Cristo nos Céus: “E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de
tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue
compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação” (Ap
5.9). Logo, serão os que foram ressuscitados em corpo incorruptível e os vivos
transformados em corpo incorruptível no arrebatamento da Igreja (1 Ts 4.16,17).
3. Quem ficará de fora deste glorioso evento? Em Ap 22.12-15 diz:
“E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um
segundo a sua obra. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e
o derradeiro. Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que
tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. Ficarão
de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os
idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira”. Quem não puder entrar na nova
Jerusalém é porque não terá sido arrebatado. Que o Senhor nos guarde.
Precisamos vigiar e orar para não cairmos em tentação (Mt 26.41), e sermos
apanhados de surpresa pelo arrebatamento.
II
– A REJEIÇÃO AO CONVITE DO CORDEIRO
1. O convite ao povo de Israel. No texto de Mateus
22.1-14, vê-se que “um certo rei que celebrou as bodas de seu filho” (v.2).
Esse rei representa Deus, o Pai, que preparou tudo nos céus, para as Bodas do
Cordeiro, de seu Filho Jesus Cristo. Num primeiro momento, aquele rei manda “seus
servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir” (v.3).
Refere-se aos judeus, que, durante séculos, não quiseram ouvir os profetas que
lhes transmitiram a Palavra de Deus, convidando-os para viver com Ele. Noutro
momento, o rei manda outros mensageiros para convidar o povo de Israel para as
bodas do Filho do rei, mas eles rejeitam, e até matam os homens enviados (vv.
4-6). Sobre isso, João escreveu: “Veio para o que era seu, e os seus não o
receberam” (João 1.11).
2. A tragédia dos que rejeitam a Deus. “E o rei, tendo
notícia disto, encolerizou-se e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles
homicidas, e incendiou a sua cidade” (Mt 22.7). O rei da parábola, que
representa Deus, executou um terrível juízo sobre os que rejeitaram seu honroso
convite para as bodas de seu Filho. A Bíblia diz que os homicidas ficarão de
fora da nova Jerusalém (Ap 22.15), e, que eles serão no lago que arde com fogo
e enxofre (Ap 21.8).
3. O Rei convida a todos. “Ide, pois, às
saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. E os
servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus
como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados” (Mt 22.9,10). Certa vez
Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e
humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu
jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.28-30). Logo, esse texto da parábola se
cumpriu em Cristo. O Rei convida a todos, porém, poucos querem ir.
III
– A NOIVA DO CORDEIRO
1. Assentados à mesa do Rei. Haverá uma grande
ceia nos céus, onde Jesus, pessoalmente, há de servir aos salvos sentados à
mesa junto com Abraão, Isaque e Jacó (Lc 12.35,37; 22.30; 13.28,29). Quando
Cristo instituiu a Ceia, disse que não beberia mais neste mundo do fruto da
videira, até o dia em que o bebesse de novo no reino de seu Pai (Mt 26.29; Mc
14.25). Será a festa gloriosa para os que vencerem todas as lutas. “O que
vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome
do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus
anjos” (Ap 3.5). Nessa reunião, Jesus apresentará sua Noiva, “sem mácula, nem
ruga, nem coisa semelhante” (Ef 5.27).
2.
As características da Noiva do Cordeiro. A Noiva é:
a)
virgem. Indica a fidelidade com seu Noivo (Jesus). O apóstolo
Paulo escreveu: “... Eu os prometi a um único marido, Cristo, querendo apresentá-los
a ele como uma virgem pura” (2 Co 11.2 – NVI).
b)
gloriosa. A glória da Igreja está em ser ela, hoje o templo do
Espírito Santo na terra, e também em seus privilégios futuros. O apóstolo Paulo
nos dá alguns traços da noiva que Jesus apresentará a si mesmo “como igreja
gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável” (Ef
5.27 – NVI).
c) fiel. “Porque estou zeloso de vós com zelo
de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a
um marido, a saber, a Cristo” (2 Co 11.2);
“E o seu senhor lhe disse: Bem
está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei;
entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21); “Além disso, requer-se dos despenseiros
que cada um se ache fiel” (1 Co 4.2).
d) santa. “[...] como também Cristo amou a igreja, e
a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem
da água, pela palavra, Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem
mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef
5.25-27).
CONCLUSÃO
No céu, os salvos
receberão as recompensas (coroas) por suas obras feitas na Terra, e as bodas do
Cordeiro coroará a Igreja pela sua fidelidade a Cristo. Que o Senhor nos ajude,
pois, precisamos ter: a) vestidos brancos de linho fino (Ap 19.8), lavados no
precioso sangue do Cordeiro (Ap 7.14); b) calçados do Evangelho da Paz (Is
52.7; Ef 6.15); c) e vasilhas para o azeite (Mt 25.4: Ef 5.18) e o próprio
azeite (Mt 25.3,4), que é símbolo do Espírito Santo.
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