SUBSÍDIO
PARA A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL.
1º
Trimestre/2016
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE: Mateus 24.21,22; Apocalipse 7.13,14.
TEXTO
ÁUREO: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da
hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam
na terra.” (Ap 3.10)
INTRODUÇÃO
Enquanto a Igreja
arrebatada e ressuscitada está no céu (nos ares) com Cristo, inicia-se um novo
e terrível período na Terra, identificado na linguagem bíblica como a Grande
Tribulação. Esse período será precedido por vários sinais reconhecidos pelos
que leem e estudam as profecias bíblicas. A Grande Tribulação é o “dia do
Senhor”, no qual Deus entrará em juízo com um mundo altivo, rebelde e
impenitente (Is 13.9-11; Ml 4.1). Tendo como base as Sagradas Escrituras,
observemos, como poderemos definir esta tão importante doutrina.
I
– A GRANDE TRIBULAÇÃO
1.
O que é a Grande Tribulação? Analisada à luz do contexto bíblico, a palavra pode
referir-se tão-somente a um tipo de pressão, aflição ou angústia que se passa
na vida cotidiana. Outras vezes, tem o sentido escatológico.
Logo, a Grande Tribulação é um “período de aflição e angústias incomuns que
terá início após o arrebatamento da Igreja. Deus, o justo Juiz, estará enviando
sobre o mundo o seu juízo” (Is 13.11). Será o período de maior angústia da
história humana, em que os ímpios serão obrigados a reconhecer quão terrível é
cair nas mãos do Deus vivo. Na língua hebraica, a palavra angústia é
particularmente forte: tsará,
que significa, ainda, necessidade e esposa rival. Evoca este termo as contendas
que havia, por exemplo, entre Penina e Ana, que levaram esta a uma aflição
quase que indescritível (1 Sm 1.15).
A Grande Tribulação
recebe, igualmente, as seguintes denominações na Bíblia Sagrada:
a)
Dia do Senhor. “O grande dia do Senhor está perto,
está perto, e se apressa muito a voz do dia do Senhor; amargamente clamará ali
o homem poderoso” (Sf 1.14).
b)
Dia da Angústia de Jacó. “Ah! Porque aquele dia é tão
grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele,
porém, será salvo dela” (Jr 30.7).
c)
Ira do Cordeiro. “E os reis da terra, e os grandes, e
os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo servo, e todo livre se
esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas e diziam aos montes e aos
rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos do rosto daquele que está assentado
sobre o trono e da ira do Cordeiro, porque é vindo o grande Dia da sua ira; e
quem poderá subsistir?” (Ap 6.15-17).
2.
A Igreja passará pela Grande Tribulação? Não. O objetivo
principal da Grande Tribulação é peneirar (restaurar) a nação de Israel, que
foi criada e formada por Deus, a partir da chamada de Abraão (Gn 12.2). Deus
prometeu que Israel seria sua propriedade peculiar e uma nação santa, que
duraria para sempre (Ex 19.5,6; 2 Sm 7.10). E para que Deus trate com
Israel é necessário que a Igreja seja tirada da Terra. Quando isto acontecer,
se reiniciará a contagem da septuagésima semana de Daniel, que corresponde o
período da Grande Tribulação, e se encerrará com a volta gloriosa do Senhor
Jesus para livrar Israel e implantar o seu reino milenar (Mt 24.29,30; Ap 1.7,8).
O apóstolo Paulo é claro
ao afirmar que esse período da história terá como finalidade julgar todos os
que não creram na verdade, mas antes, tiveram prazer na iniquidade (2 Ts 2.12).
Ora, se a Grande Tribulação é um juízo para aqueles que não aceitaram a Cristo,
por que haveria de a Igreja sofrer, vivendo na Terra durante esse período?
Como poderíamos dizer que Deus é o Justo juiz (Jr 11.20; 2 Tm 4.8), se
estabelecesse um juízo por causa da rejeição de Jesus e o derramasse tanto
sobre os que creram em Jesus quanto sobre os que nEle não creram?
Muitas são as evidências
na Bíblia Sagrada de que a Igreja não passará pela Grande Tribulação:
a)
A Noiva de Cristo estará no Céu durante esse período e voltará com
Ele para pôr termo ao império do mal: "vindas são as
bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se
vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as
justiças dos santos. (...) E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos
brancos e vestidos de linho fino, branco e puro" (Ap 19.7-14).
b)
A Palavra de Deus nos exorta a "esperar dos céus a seu Filho, a quem
ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura" (1 Ts
1.10). E o próprio Senhor Jesus disse: "Vigiai, pois, a
todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de
suceder e estar em pé na presença do Filho do homem" (Lc 21.36, ARA).
Note: "escapar de todas estas coisas", e não "participar
delas".
c)
Em Apocalipse 3.10, Jesus fez uma promessa à igreja de Filadélfia:
"Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da
hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam
na terra". Contudo, esta mensagem não foi apenas para aquela Igreja, haja
vista o que está escrito nos versículos 13 e 22 do mesmo capítulo -"Quem
tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas".
A promessa de livramento
da tentação mundial é extensiva às igrejas. Conquanto os crentes de Filadélfia
estivessem passando por tribulações, naqueles dias, não passaram pela
"hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo", pois todos os
mortos em Cristo têm a garantia de que não passarão pela Grande Tribulação;
ressuscitarão e serão tirados da Terra antes dela. Da mesma forma, os vivos que
guardarem a Palavra não passarão pelo tempo da angústia.
d)
Antes de o Cordeiro de Deus desatar o primeiro selo, dando início a uma
série de juízos (Ap 6), João viu os 24 anciãos diante de Deus, no Céu (Ap 4.4,10).
Eles representam a totalidade da Igreja: as doze tribos de Israel e os doze
apóstolos de Cristo. E isso prova que, desde o início da Grande Tribulação, os
salvos já estarão no Céu.
e)
Em Apocalipse 13.15, está escrito que serão mortos todos os que não adorarem a
imagem do Anticristo. Se este fará guerra aos santos, a fim de
vencê-los (13.4), quantos deles restariam para um arrebatamento durante ou
depois do período tribulacionista? Tais santos mortos pela Besta serão os
mártires da Grande Tribulação, e não a Igreja, que já terá sido arrebatada.
f)
Em suas duas Epístolas aos Tessalonicenses, a ênfase de Paulo foi o
Arrebatamento da Igreja. Ao mencionar esse glorioso evento
pela primeira vez, ele deixou claro que Jesus nos livrará da ira vindoura (1 Ts
1.10). E isso é confirmado ainda na primeira Epístola - "quando disserem:
Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição (...) e de modo
nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia
vos surpreenda como um ladrão" (1 Ts 5.3,4).
Conforme o texto acima são
os que estão "em trevas" que não escaparão da destruição. Os filhos
da luz (1 Ts 5.5) já terão sido arrebatados (1 Ts 4.16-18). Por isso, mais
adiante, Paulo reafirma que os salvos escaparão da ira futura: "Porque
Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso
Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.9).
g)
Na passagem de 2 Tessalonicenses 2.6-8 vemos a reiteração de que a Igreja
não estará sob o domínio do Anticristo e seu comparsa, o iníquo Falso profeta:
“E, agora, vós sabeis o
que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o
mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio
seja tirado; e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo
assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda”.
Se o mistério da injustiça
opera, por que a Besta e o Falso profeta ainda não se manifestaram de maneira
visível? O que os detém? Quem os resiste? Quem será tirado da Terra, para que o
Anticristo e seu aliado tenham total liberdade até à esplendorosa vinda de
Cristo? A única revelação que temos, retratada pelo próprio apóstolo Paulo, é
que o povo de Deus será tirado do mundo, no aparecimento de Jesus Cristo (Tt
2.13,14; 1 Ts 4.17). E, se é "depois disso" que será revelado o
Iníquo (gr. anomos, "transgressor",
"sem lei", "desordeiro", "subversivo"), então
estamos diante de mais uma prova de que a Igreja não passará pela Grande
Tribulação.
Todas as mensagens
registradas em Apocalipse às igrejas da Ásia possuem mandamentos e exemplos
para nós, hoje, quanto à manutenção do amor e da fidelidade (Ap 2.4,10; 3.11);
quanto às falsas profecias (Ap 2.20-22); quanto ao perigo de Jesus estar do lado
de fora do nosso coração (Ap 3.20), etc. Portanto, não há dúvidas de
que a promessa de livramento da hora da tentação é extensiva a todos os salvos.
II
– A MANIFESTAÇÃO DA TRINDADE SATÂNICA NA GRANDE TRIBULAÇÃO
1.
A manifestação do Anticristo. Acontecerá logo após
Arrebatamento da Igreja. Buscamos esta certeza no ensino de Paulo, quando diz:
”E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja
manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um
que agora resiste até que do meio seja tirado; E então será revelado
o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo
esplendor da sua vinda” (2 Ts 2.6-8).
Observe:
-
“...E agora, vós sabeis o que o detém...”. O mundo pode ser
comparado a uma grande represa. Existe um poder que detém a força das águas,
existe uma sólida e inquebrável barreira que não permite a ação livre e
desenfreada de Satanás. Ele, pela sua influência “agita as águas”, mas não pode
fazer com que elas se transformem numa grande e tempestuosa corrente,
arrastando tudo para o mar da eternidade e para a perdição eterna. Contudo,
essa barreira que contém a fúria das águas, não será destruída pelo inimigo,
mas será removida, de acordo com o plano divino.
-
“...Somente há um que, agora, resiste...”. Para resistir o
poder de Satanás, e é ele que irá ungir o Anticristo, tem que ser alguém maior
e mais forte do que ele. Este alguém, para nós, não é outro, senão, o Espírito
Santo, que sendo a Terceira Pessoa da Trindade, tem em si mesmo a Onipotência.
Ele, o Espírito Santo é aquele que “agora, resiste”. Há quem sustente ser a
Igreja. Porém, podemos afirmar que a Igreja, sem o Espírito Santo, não tem
nenhum poder, em si mesma.
-
“...E, então, será revelado o iníquo...”. Este “iníquo”
que será revelado não é outro senão o próprio Anticristo, aquele que “cuidará em
mudar os tempos e a lei” (Dn 7.25). A expressão “iníquo” está ligado à
iniquidade, ao desrespeito às leis. Ele estará acima das leis, será senhor
absoluto, sem qualquer reconhecimento aos direitos individuais e à equidade.
Paulo, referindo-se ao Anticristo, diz: “...esse cuja vinda é segundo a
eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira, e com
todo o engano da injustiça...”(2 Ts 2.9-10).
2.
Um governo único. Leia Dn 7.24,25. Desde Ninrode
(bisneto de Noé), governantes anseiam por estabelecer um governo único no
mundo. Aconteceu com os governadores dos impérios: Egípcio, Assírio,
Babilônico, Persa, Grego e Romano. O Anticristo será o último déspota
governador mundial. A Bíblia o chama de Besta, isto é, de fera, porque não terá
dó nem piedade de quem quer que seja.
Sendo o mais exímio líder
político de todos os tempos, o Anticristo exercerá o poder na sua forma mais
nua e crua, sem qualquer traço de moralidade ou de ética. Como odeia tudo que
se relaciona com Deus, será um implacável e sanguinário perseguidor dos santos
naquele dia (isto é, dos que se converterem a Cristo durante a Grande
Tribulação), bem como de Israel, que é propriedade peculiar de Deus (Ex 19.5,6).
Fará, por isso, guerra aos santos e os vencerá e destruirá (Dn 7.25; Ap 13.7).
Sua crueldade não encontrará similar em toda a história da humanidade, e
observemos que a história traz-nos retratos de grandes carnificinas, como as
dos milhares de mortos durante as dez perseguições romanas contra os cristãos,
dos milhares de mortos durante a Inquisição na Idade Média, dos sucessivos
martírios em massa de judeus na Europa nas Idades Média e Moderna, do
holocausto de seis milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial pelos nazistas,
dos mais de trinta milhões de mortos por Stálin na União Soviética, mas,
pasmem, nada disto se compara ao banho de sangue que está preparado para
ocorrer durante o governo do Anticristo. A crueldade é uma marca tão
proeminente do seu governo que as Escrituras costumam identificá-lo com o nome
de Besta, não cessando de lembrar que vem de um império (império romano
restaurado) cuja característica principal é o de devorar e partir em pedaços as
suas presas (Dn 7.23).
Após os sete anos de
domínio mundial do Anticristo virá Jesus com a sua Igreja (Ap 19.11,13-16) para
destruir o império do Anticristo, julgar as nações e estabelecer o seu reino
milenar (Is 9.6; Dn 7.13,14; Lc 1.33). Todos aqueles envolvidos com o
Anticristo serão mortos, não haverá nenhum sobrevivente, com exceção do
Anticristo e do Falso profeta, os quais serão jogados, vivos, no lago de fogo e
enxofre (cf. Ap 19.20,21).
3.
O falso profeta. Elemento integrante da trindade
satânica que induzirá todos a adorarem o Anticristo. Ele se levantará depois do
Anticristo, mas ambos atuarão ao mesmo tempo: o Anticristo agirá no campo
político; o Falso profeta, no campo religioso. O Falso profeta emergirá da
terra (Ap 13.11), ou seja, de Israel. Deverá ser um judeu. Também, o Anticristo
provavelmente seja um judeu, talvez nascido em outro país. O fato de ser aceito
como Messias reforça a ideia de ser um judeu.
-
O Falso profeta foi visto como tendo “dois chifres semelhantes aos de
um cordeiro” (Ap 13.11). Ora, o fato de ter a aparência de um
cordeiro é a indicação de que surgirá com uma aparência de pureza, de
santidade, de grande religiosidade. O falso profeta aparecerá como um homem
santo, um homem que se encaixará, perfeitamente, nas descrições religiosas de
devoção, de espiritualidade elevada e de santidade. Uma das principais
características das falsas religiões é se prender à aparência. Sabendo disto, o
diabo promoverá o surgimento de um homem que “será semelhante ao cordeiro”, ou
seja, terá a aparência, o perfil, o comportamento exterior de um santo homem.
Entretanto, o texto bíblico diz que será semelhante, ou seja, não será como o
cordeiro, apenas parecerá com ele. Seu interior, porém, será iníquo,
extremamente mau, pois, diz-nos o texto sagrado, que este falso profeta falará
como o dragão, ou seja, no seu interior, a exemplo do que ocorre com a outra
besta, este falso profeta estará totalmente dominado e envolvido pelo diabo,
que será quem falará por ele. Sua missão será ser o porta-voz do próprio diabo.
Quando o falso profeta abrir a boca, será o próprio diabo que estará falando.
-
O Falso profeta, líder religioso (Ap 13.11), promoverá a
união de todas as seitas e credos existentes. Época em que o ecumenismo se
fortalecerá, formando um tempo de operações de sinais e prodígios de mentira (2
Ts 2.9). O seu trabalho será o de promover a adoração do Anticristo pela
humanidade. À frente da liderança religiosa do mundo, o Falso profeta promoverá
o reencontro do poder político com o poder religioso, pois, uma vez no controle
dos movimentos religiosos mundiais, fará com que todos reconheçam o poder do
Anticristo. Por isso, é dito em Apocalipse 13.12 que ele exercerá todo o poder
da primeira besta na sua presença, ou seja, levará todas as religiões do mundo
a reconhecer o Anticristo como sendo um verdadeiro deus, o salvador do mundo.
-
O Falso profeta usará a arma do controle para garantir a adoração do
Anticristo (Ap 13.16-18). Esse será um tempo de cerco, de
perseguição, de controle, de monitoramento das pessoas - no aspecto político,
religioso e econômico. Todo regime totalitário busca controlar as pessoas e
tirar delas a liberdade. A recusa na adoração a primeira besta implicará em
morte (Ap 13.15b).
-
O Falso profeta fará, também, sinais e maravilhas, a fim de levar o povo a
adorar o Anticristo (Ap 13.13). Entendem alguns que
será o falso profeta quem explicará a suposta ressurreição do Anticristo (cf.
Ap 13.12), mostrando aos homens que essa ressurreição será verdadeira e a prova
de que o Anticristo é um deus, um homem superior e que merece adoração. Diz-nos,
porém, as Escrituras Sagradas que o falso profeta fará cair fogo do céu (Ap 13.13),
o que, certamente, provocará na população a mesma reação que tiveram os
israelitas no Monte Carmelo (vide 1 Rs 18.25-39), bem como aparentemente dará
vida a uma imagem do Anticristo (cf Ap 13.15), que mandará que seja construída
para que todos a adorem. Estes e outros sinais darão suporte para o
estabelecimento da religião mundial de adoração ao Anticristo.
Com todos esses prodígios
que o Falso profeta realizará à vista das pessoas e da mídia, certamente não
terá dificuldade para convencer todos a aceitarem a plataforma de governo do
Anticristo.
III
– O JUÍZO DE DEUS SOBRE O MUNDO (Ap
6.1-17; 8.1-14)
1.
O livro selado e sua abertura (Ap 5.1). As atenções de João,
em Apocalipse 5, passam da visão do Trono de Deus a um objeto em sua mão
direita: um rolo selado com sete selos - "Vi, na mão
direita daquele que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por
fora, de todo selado com sete selos" (Ap 5.1).
Como consequência da
impossibilidade e da tristeza de não haver um ser humano digno de abrir este
rolo, João chora desesperadamente, por temer o que ocorreria com o destino da
humanidade (Ap 5.2-4). Ao que tudo indica, o rolo representa a posse, a
legalidade, o direito de governo sobre toda a Terra e seus habitantes e João
chora desesperado porque ninguém é capaz de abrir esse documento e retomar a
posse da Terra. Na realidade, o direito de governar sobre a Terra havia sido
dado por Deus a Adão, que pecou e entregou o direito à serpente, Satanás.
Muitos não prestam atenção a um detalhe que Satanás disse a Jesus no episódio
da tentação de 40 dias no deserto. Vejam o que ele arrogantemente disse a Jesus
em Lucas 4.6: "Disse-lhe o diabo: Dar-te-ei toda esta autoridade e a
glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu
quiser".
Em outras palavras, o
Diabo disse a Jesus: "Eu tenho a posse, o direito de governar sobre a
humanidade, e dou a quem bem entendo". João sabia muito bem disso e por
isso chorava profundamente. Entretanto, Jesus veio para desfazer as obras do
diabo (1 João 3.8). E João é consolado imediatamente (ler Ap 5.5,6) - “E
disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz
de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos”.
2.
O Primeiro Selo. O Cavalo Branco (Ap 6.2) – “E olhei,
e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e
foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer”.
Imediatamente após Jesus
abrir o Primeiro Selo nos céus, aparece na Terra o primeiro dos quatro
cavaleiros do Apocalipse. Este primeiro cavalo (branco) representa o
Anticristo. Não é o mesmo cavalo branco em que Jesus vem montado na ocasião do
seu Aparecimento Glorioso, em Apocalipse 19. Definitivamente são contextos
diferentes.
A ascensão do Anticristo será
favorecida com o cenário político-econômico atual. A ONU simplesmente não é
mais respeitada pelas nações. Cada nação segue seu curso independentemente de
respeitar as vizinhas. Um exemplo de como o mundo está clamando por um líder
mundial ocorreu no momento da posse do presidente Barack Obama. Obviamente não
estamos dizendo que Obama seria o Anticristo, mas o que vimos em sua posse
confirma que a reação da população mundial à chegada do Anticristo será muito
similar, confirmando a profecia bíblica de que ele será adorado. Obama foi
ovacionado, comemorado ao redor do mundo como a ideal esperança da liderança
mundial. Alguns telejornais se referiam a ele como "o salvador do
mundo", o que é assustador. Exatamente assim será a recepção do Anticristo
por parte da população mundial, o que facilitará sua rápida ascensão. O
Anticristo será adorado, a ponto de usurpar a posição de Messias que só pode ser
dada a Jesus Cristo. Por isso Apocalipse 6.2 diz que ao cavaleiro do cavalo
branco foi "dada uma coroa, e ele saiu vencendo e para vencer”.
3.
O Segundo Selo. O Cavalo Vermelho (Ap 6.3,4) – “E, havendo
aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem e vê! E saiu outro cavalo,
vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da
terra e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada”.
O Segundo Selo aberto pelo
Cordeiro revelou o Cavalo Vermelho, cujo cavaleiro retirou, precisamente, a paz
da terra, permitindo que os homens se matassem uns aos outros e a quem foi dada
uma grande espada (Ap 6.4). Dar uma espada, na Bíblia, muitas vezes é uma forma
de dizer que se dá a autoridade a alguém. No caso, a autoridade mundial é dada
ao Anticristo.
O Cavalo Vermelho
representa uma guerra de grandes proporções, muito provavelmente uma terceira
guerra mundial. Isso porque o Cavalo Vermelho consegue "tirar a paz da
terra para que os homens se matassem uns aos outros". Esta guerra será
provocada porque nem todos os líderes mundiais cederão facilmente o seu
controle ao Anticristo. Por isso, estas nações preferirão guerrear até a morte
a simplesmente a submeterem-se passivamente ao governo do Anticristo.
4.
Terceiro Selo. O Cavalo Preto (Ap 6.5,6) – “E, havendo
aberto o terceiro selo, ouvi o terceiro animal, dizendo: Vem e vê! E olhei, e
eis um cavalo preto; e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança
na mão. E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de
trigo por um dinheiro; e três medidas de cevada por um dinheiro; e não
danifiques o azeite e o vinho”.
O Terceiro Selo trouxe o
Cavalo Preto, cujo cavaleiro trazia uma balança na mão. Este cavalo representa
a inflação incontrolável por causa da guerra. Alguns teólogos concordam que o
Cavalo Preto possa representar também a fome causada pela guerra. A palavra
"denário" (em outras traduções, "dinheiro") significa o
salário diário - nos tempos bíblicos - para o mínimo de subsistência. Equivale
ao nosso salário mínimo dos tempos de hoje, que nem sempre garante
necessariamente a subsistência. O versículo 6 diz: "Uma medida de trigo por
um denário [um salário de um dia de trabalho], e três medidas de cevada por um
denário; e não danifiques o azeite e o vinho". Isto significa que o
dinheiro das pessoas irá valer muito pouco, e que para se comprar o mínimo,
será necessário todo o salário, devido à inflação alta provocada pela guerra
mencionada em Apocalipse 6.4,5.
O texto fala também do
azeite e do vinho. Somente como informação histórica, estes dois
elementos, no tempo bíblico, eram produtos caríssimos. Somente os ricos tinham
acesso a grandes quantidades destes produtos. O fato do versículo 6 dizer para
não se danificar o azeite e o vinho, pode muito bem indicar que os produtos
dedicados aos ricos não serão afetados pela inflação e pela guerra. Como
sempre, quem sofrerá com a guerra serão as pessoas comuns.
5.
Quarto Selo. O Cavalo Amarelo (Ap 6.7,8) – “ E,
havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem e vê!
E olhei, e eis um cavalo amarelo; e o que estava assentado sobre ele tinha
por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta
parte da terra com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra”.
O Quarto Selo revelou um
Cavalo Amarelo, cujo cavaleiro era a Morte e que era seguido pelo inferno e a
quem foi dado o poder para matar a quarta parte da população mundial, com
espada, com fome, com peste e com as feras da terra. Toda guerra obviamente
gera morte. Entretanto, o pós-guerra provocado pelos cavalos anteriores
contribuirá para o cenário de mortandade.
A taxa de mortalidade até
este momento da Tribulação será absurda: tomando como base que somos, hoje,
mais de 7 bilhões de habitantes no planeta, e sem considerar quantas pessoas
seriam arrebatadas antes do início da Tribulação, um quarto de toda população
mundial (mais de 1,75 bilhão de pessoas) morrerá " à espada" (durante
a guerra) ou "por meio das feras da terra" (ficarão ao relento e
sofrerão ataques até dos animais da terra).
6.
Quinto Selo. Os Mártires (Ap 6.9-11) - “E, havendo
aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por
amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande
voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o
nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E a cada um foi dada uma comprida
veste branca e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que
também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos que haviam
de ser mortos como eles foram”.
Este Selo mostra os
mártires, ou seja, aqueles que morreram por Cristo durante a Tribulação. Eles
fazem parte da colheita de almas que acontecerá durante a Tribulação. O
Anticristo perseguirá e matará quantos cristãos ele puder durante seu governo
mundial. Todos que morrerem durante a Tribulação, por darem testemunho
verdadeiro de Jesus, "por causa da palavra de Deus e por causa do
testemunho que sustentavam", serão feitos mártires no Céu.
Esses mártires clamam por
justiça diante do Trono de Deus (Ap 6.10). Apesar do clamor, o período de
Tribulação cumprirá sua duração prevista na profecia bíblica e seguirá seu
curso até o final - "até que também se completasse o número dos seus
conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram".
Será o período de maior crueldade contra os cristãos, mas a esses que clamam
por justiça é pedido "que repousassem ainda por pouco tempo", até que
o Período da Tribulação seja completado.
7.
O Sexto Selo. Terremoto mundial (Ap 6.12-14) – “E,
havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de
terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue.
E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si
os seus figos verdes, abalada por um vento forte. E o céu retirou-se como um
livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos do seu lugar”.
Os acontecimentos a partir
do Sexto Selo ocorrerão no segundo período da Grande Tribulação. Este Selo,
assim que é aberto, dispara uma série de catástrofes na Terra. O primeiro deles
é um terremoto gigantesco, em nível mundial, indicando que chegou o grande dia
da ira de Deus. A violência do terremoto será tamanha que até montes e ilhas se
moverão de seus lugares originais. Vimos exatamente isso acontecer na ocasião
do tsunami provocado pelo megaterremoto em dezembro de 2004 na Tailândia. A
intensidade do movimento das placas tectônicas foi tão grande que houve um
ligeiro deslocamento da latitude e longitude de algumas ilhas da região. Houve,
na realidade, um deslocamento de alguns metros das ilhas da região no
pós-terremoto.
Além disso, o Sexto Selo
indica que haverá enegrecimento nos céus, a lua tornar-se-á em cor de sangue
(cumprindo Joel 2.31) e que estrelas (muito provavelmente meteoritos) cairão
sobre a Terra, provocando destruição.
A passagem diz também que
"os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e
todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes
e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face
daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande
Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?" (Ap 6.15-17). Em outras
palavras, as pessoas terão plena consciência de que estarão vivenciando o
período da Grande Tribulação. O mundo saberá que estará debaixo de juízo divino
nessa ocasião. E sabem muito bem que o juízo vem de Deus Pai e de Jesus Cristo,
porque se referem aos autores do juízo como a "face daquele que se assenta
no trono" e a "ira do Cordeiro".
8.
o Sétimo Selo. Vejamos o que diz Ap 8.1,2: “E, havendo
aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora. E vi os sete
anjos que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas”.
O Sétimo Selo traz a
revelação de sete trombetas, que são sete ais, ou seja, sete lamentos que serão
pronunciados em virtude do sofrimento que terão os habitantes da Terra. As
trombetas são respostas às orações dos santos, uma demonstração da vingança de
Deus pelos males sofridos por seus servos durante o primeiro período da Grande
Tribulação, pela rejeição de Cristo pelos desobedientes (Ap 8.4).
4. Implantar o reino de Nosso Senhor Jesus Cristo. “Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre” (Dn 2.44).
CONCLUSÃO
Eis os juízos das sete
trombetas:
- PRIMEIRA TROMBETA:
SARAIVA, FOGO E SANGUE (Ap 8.7)
“E o primeiro anjo tocou a
trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na
terra, que foi queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das
árvores, e toda a erva verde foi queimada”.
Trata-se de uma chuva de
saraiva (granizo), misturado com fogo e sangue que descerá do céu. Esta chuva
queimará um terço de toda terra fértil, das árvores e de todas as plantas.
- SEGUNDA TROMBETA: UMA
MONTANHA DE FOGO (Ap 8.8,9)
“E o segundo anjo tocou a
trombeta; e foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo,
e tornou-se em sangue a terça parte do mar. E morreu a terça parte das
criaturas que tinham vida no mar; e perdeu-se a terça parte das naus”.
João usou o termo
"montanha de fogo" para descrever um grande meteoro (ou cometa) que
cairá no mar, matando um terço da vida marinha, transformará um terço da água
do mar em sangue e destruirá um terço de todas as embarcações. Será o maior
desastre ecológico marinho de todos os tempos.
- TERCEIRA TROMBETA:
ESTRELA CHAMADA ABSINTO (Ap 8.10,11)
"E o terceiro anjo
tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela ardendo como uma tocha,
e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas. E o nome da
estrela era Absinto, e a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos
homens morreram das águas, porque se tornaram amargas".
Mais um cometa (ou
meteoro) que cairá na Terra, e ao cair, afetará um terço de todas as fontes de
água, tornando-as amargas e venenosas. O nome Absinto foi dado por João porque
o fruto absinto é amargo, e neste caso, o cometa tornará amargas as águas, ou
seja, a terça parte das águas doces potáveis da Terra tornar-se-ão impróprias
para a bebida. Muitas pessoas morrerão porque beberão dessa água.
- QUARTA TROMBETA: TREVAS (Ap
8.12)
“E o quarto anjo tocou a
trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, e a terça parte da lua, e a terça
parte das estrelas, para que a terça parte deles se escurecesse, e a terça
parte do dia não brilhasse, e semelhantemente a noite”.
Deus fará com que o sol, a
lua e as estrelas diminuam sua luz e calor (no caso do sol) em um terço.
Significa que o dia terá um terço a mais de escuridão e, mesmo quando for
durante o dia, a luminosidade e o calor do sol serão um terço menor. O dia será
mais frio e menos iluminado.
- QUINTA TROMBETA: ATAQUE
DOS GAFANHOTOS DE APOLIOM (Ap 9.1-11)
“E o quinto anjo tocou a
trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe dada a chave do
poço do abismo. E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como a fumaça
de uma grande fornalha e, com a fumaça do poço, escureceu-se o sol e o ar. E da
fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder como o poder que
têm os escorpiões da terra. E foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da
terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que
não têm na testa o sinal de Deus. E foi-lhes permitido, não que os matassem,
mas que por cinco meses os atormentassem; e o seu tormento era semelhante ao
tormento do escorpião quando fere o homem. E naqueles dias os homens buscarão a
morte e não a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles. E o aspecto
dos gafanhotos era semelhante ao de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre
a sua cabeça havia umas como coroas semelhantes ao ouro; e o seu rosto era como
rosto de homem. E tinham cabelos como cabelos de mulher, e os seus dentes eram
como de leão. E tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas
era como o ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate. E tinham
cauda semelhante à dos escorpiões e aguilhão na cauda; e o seu poder era para
danificar os homens por cinco meses. E tinham sobre si rei, o anjo do abismo;
em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego, Apoliom”.
João vê espíritos
malignos, chamados de “gafanhotos” que, por cinco meses, atormentarão os
homens, período em que ninguém morrerá. Só o fato de, durante cinco meses, a
morte não ocorrer irá trazer enormes problemas para o mundo, até porque se
estará em época de grande escassez de alimentos, por causa dos juízos das
trombetas anteriores. Como se não bastasse isso, o sofrimento atroz causado por
estes espíritos malignos, que as Escrituras informam serem anjos caídos que
estiveram aprisionados até então, pela sua perversidade, bem demonstram quão
terrível será o sofrimento nessa época.
- SEXTA TROMBETA: OS
QUATRO ANJOS LIBERTADOS (Ap 9.13-19)
“E tocou o sexto anjo a
trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que
estava diante de Deus, a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta
os quatro anjos que estão presos junto ao grande rio Eufrates. E foram soltos
os quatro anjos que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim
de matarem a terça parte dos homens. E o número dos exércitos dos cavaleiros
era de duzentos milhões; e ouvi o número deles. E assim vi os cavalos nesta visão;
e os que sobre eles cavalgavam tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de
enxofre; e a cabeça dos cavalos era como cabeça de leão; e de sua boca saía
fogo, e fumaça, e enxofre. Por estas três pragas foi morta a terça parte dos
homens, isto é, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre, que saíam da sua boca.
Porque o poder dos cavalos está na sua boca e na sua cauda, porquanto a sua
cauda é semelhante a serpentes e tem cabeça, e com ela danificam”.
Nesta Sexta Trombeta,
espíritos malignos serão soltos para matar a terça parte dos homens. Após cinco
meses sem morte, haverá uma grande peste que matará a terça parte dos homens,
de uma hora para outra, o que, certamente, trará enormes transtornos. Enquanto
os homens sem Deus morrem, a Bíblia afirma que, de forma sobrenatural, as duas
testemunhas serão ressuscitadas e subirão para o céu em uma nuvem na presença
de todos (Ap 11.11,12) e, nessa ocasião, haverá um grande terremoto, que
destruirá a décima parte de Jerusalém e onde morrerão sete mil pessoas,
enquanto que os demais darão glória a Deus (Ap 11.13). Entendem alguns que será
nesse momento que os judeus se decidirão por Cristo.
Até este ponto, podemos
concluir que:
· Com
o julgamento do Quarto Selo, morrerão 1/4 da população mundial que ficar do
Arrebatamento. Sobrarão, portanto, 3/4 da população.
· Até
o julgamento da sexta trombeta, morrerão mais 1/3 da população, daqueles 3/4
que sobraram até o momento. Portanto: 3/4 × 1/3 = 1/4.
· 1/4
(do quarto selo) + 1/4 (da sexta trombeta) = 1/2 (metade da população mundial
morrerá até aqui).
Isto significa que metade
da população mundial morrerá, desde os juízos dos Selos. E ainda não findou.
- SÉTIMA TROMBETA: GRANDES
VOZES NO CÉU (Ap 11.15-19)
“E tocou o sétimo anjo a
trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a
ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre. E os
vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seu trono, diante de Deus,
prostraram-se sobre seu rosto e adoraram a Deus, dizendo: Graças te damos,
Senhor, Deus Todo-poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o
teu grande poder e reinaste. E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo
dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos
profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a
grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra. E abriu-se no céu o
templo de Deus, e a arca do seu concerto foi vista no seu templo; e houve
relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos, e grande saraiva”.
Esta Trombeta é uma
introdução aos novos juízos de Deus. Também anuncia a chegada do reino milenial
de Cristo, ou seja, a completa destruição e término do governo do Anticristo.
Esta queda é anunciada no livro do Apocalipse por sete pragas, que se encontram
em Sete Taças, onde é consumada a ira de Deus (Ap 15.1). Esse é o último dos
três julgamentos que o Senhor enviará à Terra durante o período da Grande
Tribulação. Será uma punição especialmente focada no Anticristo e a todos
aqueles que aceitaram sua marca.
- PRIMEIRA TAÇA: FERIDAS
MALIGNAS E DOLOROSAS (Ap 16.2)
"E foi o primeiro
[anjo], e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má (úlcera
dolorida) e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua
imagem".
Este primeiro juízo
atingirá somente aos que optarem e receberem a marca da besta. É importante
lembrar que a marca da besta será uma escolha consciente, ou seja, a pessoa
terá a escolha de recebê-la ou não. Após escolher a marca, a pessoa perderá, de
uma vez por todas, a sua chance de salvação. Nestes últimos 42 meses, quem optou
por Jesus e não recebeu a marca, e ainda não foi morto (guilhotinado) pelo
Anticristo, não será afetado por estas feridas.
- SEGUNDA TAÇA: O MAR
TRANSFORMA-SE EM SANGUE (Ap 16.3)
"E o segundo anjo
derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu
no mar toda a alma vivente".
Todo o mar se transformará
em sangue em estado de putrefação (como de morto). Como consequência, toda vida
marinha morrerá. O versículo não menciona, mas é óbvio que, com o mar
transformado em sangue em putrefação, mais os seres marinhos todos mortos, o
odor que se espalhará pelos mares será insuportável.
- TERCEIRA TAÇA: OS RIOS E
OUTRAS FONTES DE ÁGUA TAMBÉM SE TRANSFORMAM EM SANGUE (Ap 16.4-7)
“E o terceiro anjo
derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue. E
ouvi o anjo das águas que dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e
santo és, porque julgaste estas coisas. Visto como derramaram o sangue dos
santos e dos profetas, também tu lhes deste sangue a beber; porque disto são
merecedores. E ouvi outro do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor, Deus
Todo-poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos”.
Imediatamente após a
Terceira Taça, o mundo inteiro ficará sem água para beber. O alvo deste julgamento
é o Anticristo. Como ele derramou o sangue de muitos crentes matando-os, agora
Deus dará a ele o que ele quer: sangue, e sangue de morto. Este juízo cumprirá
a súplica dos crentes em Apocalipse 6.10: "E clamavam com grande voz,
dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador [Deus Soberano], não julgas
e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?".
- QUARTA TAÇA: O SOL PASSA
A QUEIMAR OS SERES HUMANOS (Ap 16.8,9)
“E o quarto anjo derramou
a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo. E
os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus,
que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória”.
Deus aumentará a
temperatura do sol, de modo que todos os homens passarão a ser queimados quando
expostos aos raios solares. Mesmo assim, muitos ainda blasfemarão contra Deus e
não se arrependerão. Há um ponto interessante aqui: a Palavra diz que toda língua
confessará que o Senhor é Deus (Rm 14.11). Mesmo aqueles que rejeitaram a Deus
através da marca da besta, Deus exigirá deles que se arrependam e confessem que
Ele é Deus. Durante esse julgamento, ainda haverá os que não confessarão a
soberania do Senhor.
- QUINTA TAÇA: HAVERÁ
TREVAS SOBRE O REINO DO ANTICRISTO (Ap 16.10,11)
“E o quinto anjo derramou
a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens
mordiam a língua de dor. E, por causa das suas dores e por causa das suas
chagas, blasfemaram do Deus do céu e não se arrependeram das suas obras”.
Este juízo de Deus visará
o reino do Anticristo, que se autodeclarará deus. É importante perceber que as
feridas da Primeira Taça ainda estão fazendo efeito sobre os homens. Contudo,
os versículos acima enfatizam que as feridas pioram com a escuridão do reino da
besta. Ainda muitos insistirão em não confessar a soberania de Deus.
- SEXTA TAÇA: O RIO
EUFRATES SECA (Ap 16.12)
“E o sexto anjo derramou a
sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se
preparasse o caminho dos reis do Oriente”.
O rio Eufrates, um dos
mais antigos rios do planeta, que separa o Oriente Médio do resto da Ásia,
secar-se-á, a fim de preparar o caminho para os reis do Oriente (leste
asiático, como China e Japão entre outras potências bélicas), ao mesmo tempo em
que os reis das nações submissas ao Anticristo serão convencidos por demônios a
congregar seus exércitos no vale do Armagedom para destruir efetivamente
Israel.
Observação:
A batalha de Armagedom (Ap
16.14,16) se refere a uma guerra necessária entre Jesus e as hostes malignas de
Satanás. Esta guerra se faz necessária por causa das ambições perversas da
humanidade e sua fonte de poder, que é Satanás. Jesus descreve quando será esta
batalha, em Mateus 24.29-31:
“E, logo depois da aflição
daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas
cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então, aparecerá no céu
o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o
Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele
enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus
escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus”.
A Batalha do Armagedom
começará quando “no tempo do fim, o rei do Sul lutará com ele” (Dn 11.40). O
rei do Sul é o Egito juntamente com uma força militar pan-islâmica em direção a
Jerusalém. Após uma aliança russo-arábica ter varrido a cidade de Jerusalém
eles se retirarão para a planície do Megido, que é Armagedom. Ali, Deus os
destruirá, para que as nações gentias possam saber que ele é Deus e que “não
dormita o guarda de Israel” (Sl 121.4). Com a Rússia e as nações árabes
destruídas, o Anticristo dos estados confederados vai para Israel para
estabelecer o seu governo mundial, mas, conforme Dn 11.44, o Anticristo será
perturbado pela notícia sobre um exército de 200 milhões de soldados que estará
marchando em direção ao leito seco do rio Eufrates para uma luta titânica pela
supremacia do mundo (Ap 9.14-16; 16.12). A batalha do Armagedom é concluída com
outra invasão, agora vinda do céu: é Jesus, vindo com a sua Igreja (Ap 19.11,13-16)
para destruir o último império mundial, julgar as nações e estabelecer o Seu
reino milenar (Is 9.6; Dn 7.13: Mt 6:10). Todos os soldados envolvidos serão
mortos, não haverá nenhum sobrevivente, com exceção do Anticristo e do Falso
profeta, numa matança sem precedentes na história da humanidade (Ap 19.20,21).
- SÉTIMA TAÇA: O MAIOR
TERREMOTO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE, SEGUIDO DE UMA CHUVA DE PEDRAS (Ap 16.17-21)
“E o sétimo anjo derramou
a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está
feito! E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como
nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande
terremoto. E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações
caíram; e da grande Babilônia se lembrou Deus para lhe dar o cálice do vinho da
indignação da sua ira. E toda ilha fugiu; e os montes não se acharam. E sobre
os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento [cerca
de 34kg]; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva, porque
a sua praga era mui grande”.
É o último dos juízos de
Deus na Grande Tribulação. Um grande terremoto, qual nunca houve antes, será
desencadeado, começando a ocorrer os eventos físicos que acompanharão a vitória
de Cristo sobre o Anticristo na batalha do Armagedom. Como disse o anjo que
derramará esta última taça: “… está feito…” (Ap 16.17). É o fim da
Grande Tribulação. Esse terremoto será desencadeado pela presença do Senhor em
forma corpórea (é a pedra lançada sem mão - Dn 2.34), no Monte das oliveiras,
para destruir o governo do Anticristo, julgar as nações (Mt 25.31-46)
e estabelecer o seu Reino milenial. Com isto, terminará os julgamentos de Deus
sobre a Terra. Com isto, tudo estará preparado para o Aparecimento Glorioso de
Jesus Cristo.
Diante do que foi visto,
vale a pena o cristão viver em santidade para que não venha fazer parte da
Grande Tribulação.
IV
– O TEMPO DA GRANDE TRIBULAÇÃO
Não há texto bíblico mais
explícito quanto ao tempo da Grande Tribulação do que a profecia de Daniel
9.24-27 acerca das setenta semanas determinadas por Deus para a manifestação
dos juízos de Deus sobre Israel e sobre o mundo.
1.
O que são as setenta semanas. A identificação
começa com Dn 9.24: “Setenta semanas estão determinadas”. A palavra semana
interpreta-se como semana de dias. O número sete indica a quantidade de dias da
referida semana. Porém, a palavra dia interpreta-se como ano. Cada dia equivale
a um ano e, sete dias multiplicados por setenta (70 x 7) dá o total de 490
anos.
2.
Os três períodos das 70 semanas. O primeiro período
de sete semanas, equivalente a 49 anos, teve o seu início no reinado de
Artaxerxes através de Neemias, copeiro-mor (Ne 2.1,5,8), quando pediu ao rei
para voltar à sua terra e reedificar a cidade e os seus muros. Ocorreu em 445
a.C. quando foi dada a ordem “para restaurar e reedificar Jerusalém” (Dn 9.25).
O segundo período de 62
semanas, equivalente a 434 anos, refere-se ao tempo do fim do Antigo Testamento
até a chegada do Ungido, o Messias. Nesse período, o Ungido seria rejeitado e
ultrajado pelo seu povo, e morto (Dn 9.26). Cumpriu-se esse segundo período até
o ano 32 d.C, quando Cristo, o Ungido, foi rejeitado e morto pelos judeus. Até
então, 69 semanas (ou 483 anos) se cumpriram.
O terceiro período abrange
“uma semana” (7 anos) conforme está no texto de Dn 9.27. Misteriosamente,
acontece um intervalo profético na seqüência natural das 70 semanas
identificado como os tempos dos gentios (o nosso tempo), no qual se destaca,
especialmente, a Igreja constituída de um povo remido por Jesus e que está em
evidência até o seu arrebatamento para o céu. Terá início, em seguida, a última
semana, a 70ª.
3.
A última semana profética. No texto de Dn 9.26 surge “um
povo e um príncipe” que virão para assolar e destruir Israel sob “as asas das
abominações”. Esse príncipe não é outro senão “o assolador”, o “Anticristo”, “o
homem do pecado” e “o príncipe que há de vir” (Dn 9.26). Ele fará uma aliança
com Israel “por uma semana” (Dn 9.27). Virá com astúcia e inteligência. Sua
capacidade de persuasão será enorme e, na aliança que fará com Israel, não terá
a plena aprovação desse povo. Sua tentativa será a de restabelecer a paz,
sobretudo no Oriente Médio oferecendo um tratado. O mundo todo o honrará e o
admirará naqueles dias. Ele se levantará de uma força política mundial, uma
confederação européia, que, na linguagem figurada da profecia, aparece como “um
chifre pequeno” que surge do meio de “dez chifres” do “animal terrível e
espantoso”, conforme Dn 7.8. Esse “animal terrível e espantoso” pode ser
identificado como o sistema europeu, equivalente ao antigo Império Romano.
Num breve espaço, “metade
da semana” (três anos e meio), esse líder alcançará o apogeu do seu domínio
mundial e então haverá uma falsa paz. Nesse momento se dará o rompimento da
aliança com Israel. O príncipe, embriagado pelo poder político, entrará em
Israel e então se iniciará “a grande angústia de Israel” (2 Ts 2.4; Ap 13.8-15),
a Grande Tribulação.
V – QUEM PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO
1.
Os judeus que não tiverem aceitado a Cristo. “Ah! Porque
aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia
para Jacó; ele, porém, será salvo dela” (Jr 30.1-7). Leia também Apocalipse
12.1-7. Nesta passagem, Israel é tipificado pela mulher que, perseguida pelo
dragão, vai procurar refúgio no deserto. E o dragão, que é o próprio Diabo,
buscando sempre arruinar os planos de Deus, sai para fazer guerra aos descendentes
da mulher que se acham espalhados pelo mundo.
2.
Os gentios. “Depois destas coisas, olhei, e eis
aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e
povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando
vestes brancas e com palmas nas suas mãos” (Ap 7.9,13,14). Nesta passagem,
somos apresentados aos gentios que serão salvos durante a Grande Tribulação.
VI.
QUAL O OBJETIVO DA GRANDE TRIBULAÇÃO
1.
Levar os homens a se arrependerem de seus pecados. “E,
por causa das suas dores e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do
céu e não se arrependeram das suas obras” (Ap 16.11).
2.
Destruir o império do Anticristo. “E o quinto anjo
derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e
os homens mordiam a língua de dor” (Ap 16.10).
3.
Desestabilizar o atual sistema mundial. “Estavas vendo isso,
quando uma pedra foi cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro
e de barro e os esmiuçou. Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o
cobre, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio,
e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra que feriu
a estátua se fez um grande monte e encheu toda a terra” (Dn 2.34,35).
4. Implantar o reino de Nosso Senhor Jesus Cristo. “Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre” (Dn 2.44).
CONCLUSÃO
A Grande Tribulação não se destina à Igreja de Cristo
e, sim, para o povo de Israel e o mundo gentio. Todos os juízos de Deus
profetizados terão o seu cumprimento. Ninguém sabe quando se dará o
arrebatamento da Igreja findando o parêntese profético entre a 69ª semana e
70ª. Não sabemos o dia da volta do Senhor, mas sabemos que é a nossa missão
principal — pregar o Evangelho e dar testemunho de Cristo diante dos homens.
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