TEXTO DO DIA
“Porque
nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está
escrito: Mas o justo viverá da fé” (Rm 1.17).
TEXTO BÍBLICO
Romanos
1.1-8,13,16,17.
INTRODUÇÃO
A justiça de Deus é a
maneira de Deus justificar os pecadores, isto é, justificá-los perante Ele
mesmo sem comprometer seu caráter moral absolutamente puro. Como está escrito:
Habacuque 2.4 indica que a salvação somente pela fé também era claramente
ensinada no Antigo Testamento – Note os exemplos de Abraão e Davi em Rm 4.1-8;
Veja também Hb 11. As pessoas não eram salvas pelas obras ou obediência à Lei
do Antigo Testamento mais do que do Novo Testamento, as pessoas colocavam fé em
um Messias que ainda chegaria (Veja Jo 8.56 e Hb 11.13). Agostinho, Lutero e
Wesley, três figuras extremamente importantes para a nossa herança cristã,
viveram a firmeza da fé através do impacto da carta aos Romanos em suas vidas.
Ao estudar esta obra de Paulo e os respectivos comentários de Santo Agostinho,
Lutero chega às questões de justificação, graça e fé, centrais na reforma
protestante. Curiosamente, para Lutero, a Carta aos Romanos era uma espécie de
porta para a compreensão de toda a Escritura. "O primeiro mérito de Lutero
é ter destacado, ainda que por vias tortuosas, o evangelho de Paulo, o mais
antigo escritor do Novo Testamento e o primeiro intérprete da mensagem cristã.
Para ele, a carta abre à inteligência de toda a Bíblia, que deve ser entendida
toda de Cristo". Paulo explica aos Romanos como a salvação é aplicada por
meio do Evangelho de Jesus Cristo. Esta é a primeira e a mais longa das
Epístolas Paulinas, e é considerada a epístola com o "mais importante
legado teológico". As cartas apostólicas, como um todo, constituem-se num
importantíssimo segmento do ensinamento neotestamentário, porque são um vasto
celeiro de ensinamentos teológicos, doutrinários e morais. Dentre as cartas de
Paulo, certamente, a Carta aos Romanos ocupa lugar de destaque. Alguém já a
chamou de “evangelho dentro do evangelho”, dado à forma linear, sistemática,
profunda e completa pela qual seu autor expõe sua compreensão do plano da
salvação. Assim expressou-se Lutero acerca desta epístola: “Esta carta e verdadeiramente
a mais importante peça do Novo Testamento. É o evangelho mais puro.”
I. PRIMEIRAS QUESTÕES
1.
Autoria, data e local da escrita. A autoria de Paulo
da carta aos Romanos é universalmente aceita, não existindo contestação
relevante, seja do ponto de vista documental, seja da alta crítica. Não somente
ela vem declarada na sua costumeira saudação (confira 1.1) como vem amparada
por fatos históricos, tais como sua pretensão de ir a Roma (1.15, 15.24) em
caminho para a Espanha, ou a referência à coleta feita em favor das igrejas
empobrecidas de Jerusalém (15.26-33), como ainda por referências próprias características,
tais como a de ser apóstolo entre os gentios (confira 15.16; Ef 3.7,8; Cl 1.27;
Gl 1.16). Acresce-se, ainda a esses elementos, referências a pessoas de
conhecimento comum, tais como Febe, Priscila e Áquila e Timóteo, que se tornam
elo importante entre o escritor e os destinatários Estima-se que este texto
tenha sido escrito no inverno de 57-58 d.C., estando Paulo em Corinto, na casa
de seu amigo Gaio, ao final de sua terceira viagem missionária aos territórios
que margeiam o Mar Egeu e às vésperas de partir para Jerusalém, levando a
oferta para os crentes pobres (15.22-27). O portador é uma senhora chamada
Febe, de Cencréia, subúrbio de Corinto, que estava de saída para Roma (16.1-2).
Como não havia serviço postal particular no Império Romano da época, as cartas
eram enviadas por viajantes de confiança. Tércio era o secretário ou amanuense
que escrevia enquanto Paulo ditava (Veja Gl 6.11). Paulo usava regularmente um
amanuense, identificando as epístolas como suas mediante uma breve saudação escrita
de próprio punho (1Co 16.21; Gl 6.11; Cl 4.18; 2Ts 3.17).
2.
A cidade de Roma. Roma, a cidade eterna, como era
designada, era uma cidade voltada ao prazer a qualquer preço, basta lembrar uma
das frases de Júlio César, no tocante a isso. Dizia ele: “Quero ser o homem de
todas as mulheres, e a mulher de todos os homens”. Segundo a lenda, Roma foi
fundada em 753 a.C, às margens do rio Tibre, sobre sete colinas: Palatino,
Aventino, Campidoglio, Quirinale, Viminale, Esquilino e Celio, por dois irmãos,
Rômulo e Remo, que teriam sido criados por uma loba. Ainda segundo a lenda,
Rômulo matou Remo e se tornou o primeiro rei de Roma. Na época do Novo
Testamento, Roma ocupava um lugar central em toda a sociedade ao redor do
Mediterrâneo. Havia estradas por todo o Império Romano que ligavam as cidades a
Roma, facilitando o comércio e a migração de pessoas. A população da cidade era
de cerca de 1.200.000 pessoas, sendo a metade composta por escravos e tendo
muitas pessoas livres vivendo de esmolas. Havia muito luxo na cidade, mas
também muita devassidão moral e muitos crimes. A educação era reservada para
poucos, entre os quais não se encontravam os plebeus.
3.
A comunidade judaica em Roma. Roma era a capital
do mundo. É raro uma grande potência expressar compaixão por suas vítimas, mas
quando Jerusalém caiu nas mãos dos romanos, em 70 d.C., foram cunhadas moedas
muito comoventes. Uma destas trazia, de um lado, um soldado romano com a
inscrição Judea Capta (a Judéia foi conquistada) e, do outro, uma mulher judia
chorando sob uma árvore. Não sabemos quem fundou a igreja de Roma. Certamente
não foi Pedro, ou qualquer dos outros apóstolos, já que Paulo dificilmente
enviaria uma carta doutrinária a uma igreja que tivesse à sua frente um dos
apóstolos. Nesta mesma Epístola ele diz que “não edifica sobre fundamento
alheio” (Rm 15.20). Entende-se que foram visitantes de Roma que estiveram em
Jerusalém durante a festa da Páscoa e se converteram no Pentecoste, voltaram a
Roma levando a semente do Evangelho. Essa Igreja era predominantemente
gentílica, e estava agindo de forma intolerante contra os cristãos judeus que
obedeciam as regras alimentares e datas cerimoniais da tradição judaica.
II. OS DESTINATÁRIOS E O PROPÓSITO DA
EPÍSTOLA
1.
Endereço e saudação (Rm 1.1-7). Na antiguidade,
toda carta grega seguia uma metodologia padrão de construção. A primeira parte
deveria identificar o remetente e sua saudação. Paulo se vale dessa formalidade
para apresentar-se de forma mais clara e ampla possível a uma comunidade de irmãos
que até aquele momento ele não conhecia pessoalmente, mas esperava conhecê-los
em breve. O apóstolo se apresenta como servo de Cristo. A palavra original
doulos, derivada do verbo deo (algemar, aprisionar), significa também escravo.
Para um grego dessa época essa era uma expressão de vergonha e rebaixamento.
Para os judeus, entretanto, era a mais expressiva forma de se posicionar em
adoração ao Senhor Deus. Todo cristão é um servo do Senhor Jesus. O termo
“servo” exprime total entrega à vontade de Cristo. Após uma saudação e ação de
graças, Paulo passa a discorrer sobre a revelação da justiça de Deus ao homem e
a aplicação desta a sua necessidade espiritual. De imediato introduz o tema
(Justiça de Deus) que deve ser base de toda experiência cristã, ressaltando que
ninguém pode entrar em contato com Deus, senão depois de estabelecida uma via
de acesso adequado. Apresenta-se como apóstolo dos gentios e deixa transparecer
seu direcionamento especial a estes, bem como a necessidade que todo homem tem
da salvação.
2.
A comunidade cristã em Roma. Entendendo que
concluíra seu trabalho evangelístico na região da Galácia, da Macedônia, da
Acaia e da Ásia, com a fundação e estabelecimento de muitas igrejas; e
entregues essas a seus pastores e líderes, Paulo planeja ampliar seu horizonte
de evangelização. Queria campos novos para evangelizar para Cristo. Não
querendo “edificar sobre fundamento alheio” (Rm 15.20), decidiu ir à Espanha, a
mais antiga colônia romana do Ocidente. Mas a ida à Espanha também lhe daria a
oportunidade de realizar um antigo sonho. Como cidadão romano, por direito de
nascença (At 22.28) ele ainda não conhecia Roma. Seria, então unir o útil ao
agradável, passar por Roma, em seu caminho para a Espanha. Seu objetivo era
preparar os cristãos de Roma para sua chegada. O núcleo dessa igreja
formara-se, provavelmente, dos romanos que haviam estado em Jerusalém no dia de
Pentecostes (At 2.10). Nesse período de 28 anos a igreja cresceu, com cristãos
provindos de vários lugares, sendo alguns deles amigos e discípulos de Paulo. A
carta serve, portanto, como uma carta de apresentação, na qual o Apóstolo
expõe, de forma sistemática sua compreensão do evangelho de Cristo, do qual se
chamava apóstolo. Ele não chegará a Roma senão três anos depois de sua famosa carta.
Há boas razões para crer que esta carta tenha sido enviada a outras igrejas,
além de Roma. Uma delas está na forma como termina o capítulo 15, fazendo crer
que havia uma versão onde não constava o capítulo 16, pelo fato de este
referir-se a pessoas conhecidas e tratar de assuntos bem particulares.
3. O propósito da epístola. A Epístola
aos Romanos é uma resposta completa, lógica e reveladora para a grande pergunta
da humanidade em todos os tempos: “Como pode o homem ser justo para com Deus?”
(Jó 9.2). A discussão sobre o tema justificação toma o espaço dos capítulos 1
ao 5. A base dos argumentos de Paulo é a longânime, infalível e eterna justiça
de Deus. O texto desta surpreendente epístola nos apresenta, de forma
progressiva, a compreensão que seu autor tem da expressão de Habacuque 2.4: “O
justo viverá pela sua fé”. Apresentando de outra forma esta expressão-chave,
redigi-la-íamos, de forma livre, assim: “aquele que pela fé é justificado, terá
vida eterna”. A Bíblia na Linguagem de Hoje fornece a seguinte tradução:
“Viverá aquele que, por meio da fé, é aceito por Deus”. A carta de Paulo aos
Romanos, como um todo, pode ser dividida nas duas partes: uma parte doutrinária
(capítulos 1 a 11) e outra prática (capítulos 12 a 16). Dentro da parte
doutrinária, Paulo desenvolve de forma soberba seu tema introdutório, deixando
para a parte prática recomendações de santidade. Essa primeira parte, divide-a
ele em dois segmentos. O primeiro, trata da iniciativa de Deus em relação à
redenção humana (“aquele que pela fé é justificado)”, onde desenvolve os temas
da justiça de Deus em condenar o pecador, da indesculpabilidade humana, da
justificação do pecador e da aceitabilidade do homem diante de Deus, através da
fé. O segundo segmento, (“viverá”), fala da vida prometida aos justificados por
Deus, incluindo aí as expectativas de Deus quanto à resposta humana à sua
iniciativa de amor. Para desenvolver sua primeira parte do argumento, Paulo
mostra que todos os homens precisam de salvação, porque, judeus ou não judeus,
todos são pecadores diante de Deus. Nesse movimento de raciocínio, o Apóstolo
demonstra que tanto os homens depravados quanto os moralistas ou mesmo os
religiosos são culpados diante de Deus. Uns pecaram sem conhecer a lei de Deus,
e serão julgados de forma condizente; outros pecaram contra a lei de Deus, e
serão julgados mediante a mesma. Dessa forma, Paulo conclui que “não há justo,
nem sequer um” (3.10). Assim, se alguém tiver que ser justificado diante de
Deus, não o será por meio de obras, mas tão somente pela sua graça, que é capaz
de tornar justo o ímpio. Desta forma, Deus é apresentado como justo e
justificador daquele que crê em Jesus. Segue-se, ainda na parte doutrinária,
uma exposição do poder de Deus em santificar o crente (capítulos 5 a 8) onde
apresenta os temas da paz com Deus, da união com Cristo, da libertação do
domínio da lei, da vida no Espírito e da vitória pelo Deus da graça. Abre-se,
então, um parêntesis no veio principal da argumentação do autor, onde se
apresentam temas difíceis, relacionados à justiça de Deus na história humana
(capítulos 9 a 11). Nesse parêntesis Paulo trata, com exemplos da história de
Israel, da questão da soberania Divina, em contraposição à liberdade e
responsabilidades humanas, colocando frente à frente, sem resolvê-los, temas
aparentemente contraditórios e inconciliáveis como um Deus soberano que,
todavia, responsabiliza o homem por seu mau caminho. Deixa, contudo, uma luz
final, dizendo que o propósito final do Altíssimo é o de “usar de misericórdia
para com todos” (11.32). Segue-se a parte prática da carta que, iniciando no
capítulo 12, segue até ao final, com recomendações à santidade e obediência na
vida diária coletiva e individual. Nesta parte, após uma introdução na qual
apela por consagração integral do cristão (12.1, 2), desenvolve recomendações
de que o cristão se faça servo, seja no uso adequado dos dons, seja no uso do
amor que vence o mal (12.3-21); de que o cristão se porte adequadamente como
cidadão (13.1-14); de que o cristão manifeste sua salvação junto à igreja, seja
no manejo da liberdade, seja no uso do amor altruísta (14.1-15:21).
III. A GRATIDÃO DE PAULO E A JUSTIÇA DE
DEUS REVELADA
1. Paulo agradece a Deus pela comunidade cristã em Roma (Rm 1.8-15). Paulo não conhecia a igreja em Roma, entretanto, intentando
ir à Espanha, evangelizar, (Rm 15.24) espera visitá-la no caminho, assim como
tê-la como um apoio em sua empreitada. É uma carta para apresentar-se, isto é,
discorrer sobre seu ministério e entendimento do evangelho, que são suas
credenciais, assim como solicitar apoio financeiro e logístico para sua viagem
missionária até a Espanha. Viagem esta que nunca aconteceu, Paulo foi a Roma
como prisioneiro e lá foi morto. Paulo agradece a Deus pela fé dos romanos, que
se tornou conhecida em todo o mundo. Paulo pedia que Deus permitisse sua visita
a Roma. Este exemplo nos ensina uma lição importante sobre a oração. Paulo
escreveu esta carta perto do final de sua terceira viagem, pouco antes de levar
ofertas dos gentios aos irmãos necessitados em Jerusalém. Ele falou dos seus
planos e da sua vontade de fazer outra viagem depois, passando por Roma e
continuando até a Espanha (15.25-28). Naturalmente, ele orava a respeito desses
planos. De fato, Paulo chegou a Roma aproximadamente três anos depois de enviar
esta carta, mas não da maneira que ele imaginava. Ele foi preso em Jerusalém,
ficou mais dois anos na prisão em Cesaréia, e chegou a Roma depois de uma
viagem cheia de calamidades e perigos. Quando oramos, devemos lembrar que Deus sempre
atende as orações dos fiéis, mas nem sempre da maneira que imaginamos!
2.
Paulo era testemunha da justiça de Deus revelada pelo poder do Evangelho (Rm
1.16). Talvez em nenhum outro ajuntamento humano se faça
sentir tanto a necessidade de salvação quanto na cidade. Por sua
insensibilidade e frieza a cidade põe o ser humano com suas fraquezas,
instintos e deficiências morais. O mundo rural tende a preservar os valores; o
mundo urbano a desprezá-los em favor da sobrevivência. Sobreviver torna-se mais
importante do que preservar valores éticos e morais. Só o evangelho pode salvar
o homem, com especialidade o homem urbano, pois:
1-É o poder de Deus para
regenerar qualquer ser humano, assim como para libertá-lo de todo o poder do
mal.
2-Não depende do ser
humano, pois é fruto de fé e fé é dom de Deus (Ef 2.8); a salvação é imerecida.
3-E assim é porque Deus
declara justificado aquele que crê. E no que crê aquele que é justificado por
Deus? Crê no fato de que a morte de Jesus Cristo pagou pelos erros da
humanidade e, consequentemente, pelos seus erros em particular.
O evangelho não vem apenas
em poder, mas é o próprio poder de Deus. Paulo o reputa como um tesouro sagrado
(1 Tm 1.11 e 15). Paulo aqui antecipa uma objeção, declarando de antemão que
não se deixava intimidar pelos escárnios dos ímpios. Ele aproveita a
oportunidade para enaltecer os méritos do evangelho, a fim de que ele não
viesse a ser desdenhado pelos romanos. Note o leitor que, ao afirmar que não se
sentia envergonhado em relação ao evangelho, Paulo está insinuando que o
evangelho era de fato desprezível aos olhos do mundo! Em contrapartida, ele o
expõe aos crentes como sendo de supremo valor. Note o leitor, ainda, quanto
valor Paulo atribui ao ministério da Palavra ao declarar que Deus exerce seu
poder nela para nossa salvação. Ele aqui não está falando de alguma revelação
secreta, e, sim, da pregação por meio da expressão verbal que vem dos lábios.
Segue-se disso que aqueles que se retraem de ouvir a Palavra proclamada estão
premeditadamente rejeitando o poder de Deus e repelindo de si a mão divina que
pode libertá-los. Quando o Espírito Santo ilumina nossos corações (Jo 16.8),
pela pregação do evangelho, seu poder se manifesta transformando a vida do que
crê. Assim, o evangelho é aroma de morte para os ímpios, para os que permanecem
entregues à própria perversidade, mas para nós que estão sendo salvos, é aroma
de Cristo! (2 Co 2.15). Portanto, visto que o evangelho livra da ruína e da
maldição da morte eterna, a salvação que ele assegura não é outra coisa senão a
vida eterna. “Poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16).
CONCLUSÃO
O evangelho é o poder de
Deus revelado no seu Filho, Jesus Cristo; o Pastor Hernandes Dias Lopes escreve
sobre qual é a natureza do evangelho: “O evangelho trata das boas novas de
salvação num mundo imerso na mais completa perdição. O homem morto em seus
delitos e pecados é escravo da carne, do mundo e do diabo. É filho da ira e
caminha para a perdição. Está no reino das trevas e sob a potestade de Satanás.
Sem qualquer mérito existente nesse homem, Deus o amou. Mesmo sendo inimigo de
Deus, o próprio Deus caminhou na sua direção para reconciliá-lo consigo mesmo
por meio de Cristo Jesus. O Evangelho, portanto, é Deus buscando o perdido. É
Deus abrindo para o pecador um novo e vivo caminho para o céu. O evangelho é a
expressão da graça de Deus, manifestada em Cristo, aos pecadores perdidos.” Em
Romanos temos a essência desse evangelho, aqui Paulo afirma que o propósito da
morte e ressurreição de Cristo é trazer todos à obediência da fé (vs.5). O
homem que realmente aceita Cristo vai obedecer a Cristo e provar a sua fé.
Assim expressou-se Lutero acerca desta epístola: “Esta carta e verdadeiramente
a mais importante peça do Novo Testamento. É o evangelho mais puro.”
REFERÊNCIAS:
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
Bíblia de Estudo Palavra Chave. Rio de Janeiro: CPAD.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
BOYER, Orlando. PEQUENA
ENCICLOPÉDIA BÍBLICA. Estados Unidos da América: Editora Vida, 1998.
CABRAL,
Elienai. Romanos: O evangelho
da justiça de Deus. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1986.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de Matthew Henry. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002.
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HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de Matthew Henry. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002.
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http://www.auxilioaomestre.com/
RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo
por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
ZUCK, Roy B. Teologia do Novo
Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008.
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