"Nunca mais", dizemos diante da face do Senhor em oração, e eis que logo depois fazemos o mesmo erro outra vez. "Nunca mais, Senhor, quero cometer este pecado", mas, no fundo, não abandonamos justamente esse pecado, e continuamos preso a ele. Por que será que seguidamente prometemos muitas coisas ao Senhor, mas não as cumprimos? Porque nossas decisões foram tomadas na esfera dos sentimentos. Nada é mais volúvel e inconstante do que os nossos sentimentos. Por isso logo esquecemos o Senhor e esquecemos mais ainda aquilo que dissemos e prometemos a Ele. "Pois bem", você diz, "a culpa não é minha, afinal, eu sou assim mesmo". Isso não é desculpa! Você pode ser instável e esquecido, mas não precisa continuar sendo instável por toda a vida. O Senhor deu a você uma arma potente e maravilhosa para libertá-lo dessa maneira emotiva de ser: a espada da Palavra de Deus que separa alma e espírito. Mas uma coisa deve ser enfatizada: a concordância apenas teórica com a Palavra de Deus não produz o efeito esperado. Mas quando praticamos o que diz a Palavra, nossas promessas e votos diante da face de Deus adquirem peso eterno.
Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)
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