domingo, 19 de dezembro de 2010

O Compromisso Estabelece Alvos a Serem Alcançados

John e Betty Drescher relatam o seguinte: "No último verão visitamos alguns amigos que estudaram conosco nos tempos do seminário. Discutimos a direção de nossas vidas desde aqueles primeiros dias juntos e falamos sobre os nossos casamentos e famílias. João e Helena nos contaram ter repetido seus votos conjugais um ao outro, pelo menos duas vezes por semana, desde que se casaram há trinta anos". E concluem: "Ao refletirmos se a ideia de João e Helena e conversar sobre ela, pensamos ter descoberto o segredo do seu sucesso no casamento e na vida. É claro que ambos tiveram tempos difíceis, como acontece com todo casal, mas foi esse tipo de compromisso constante que os ajudou a superá-los e tornou a caminhada alegre e suportável".

Ao fazermos os votos conjugais, assumimos o compromisso de amar, honrar, cuidar e defender o nosso cônjuge e ser-lhe fiel, na saúde e na doença, na prosperidade e na adversidade, na alegria e na dor. Comprometemo-nos também a viver ao seu lado até que a morte nos separe. E estes compromissos se tornam a nossa meta, o nosso alvo. "Muitas experiências já demonstraram que é muito mais fácil fazer uma coisa quando se tem um objetivo em vista. Quanto mais você se aproxima de uma meta, maior é a força que esta meta exerce sobre você".

Todo casamento está sujeito a enfrentar problemas, lutas e dificuldades. Mas quando o casal leva a sério o compromisso e o seu alvo é viver juntos até que a morte os separe, torna-se muito mais fácil superar as crises. Alguns missionários americanos que trabalhavam no interior de nosso país usavam veículos equipados com uma polia e um longo cabo de aço. Quando encontravam um atoleiro na estrada, eles amarravam o cabo de aço no outro lado do atoleiro, ligavam a polia e, à medida que ela rodava, ia enrolando o cabo de aço. Assim, o carro ia sendo puxado até atravessar o atoleiro. Isto ilustra o papel do compromisso no casamento. Todo casamento está sujeito a crises. Às vezes deparamo-nos com "atoleiros" que ameaçam a nossa "viagem". Mas o nosso alvo é "viver juntos até que a morte nos separe". Temos de vencer as crises. Temos de transpor os atoleiros. E o compromisso funciona como o cabo de aço que nos leva para o outro lado. Depois, tudo continua normalmente. E só nos lembramos das crises como águas que passaram.

Extraído do livro “Oficina de Casamentos” (de Adão Carlos Nascimento)

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