O que vem a ser A teoria da evolução?
A teoria da evolução, também chamada evolucionismo, afirma que as espécies animais e vegetais, existentes na Terra, não são imutáveis. Charles Darwin a definiu em 3 palavras: “descendência com modificação”. Descendência se refere à informação passada de uma geração à outra. E modificação significa que essa informação não é perfeita.
Alguns pesquisadores afirmam que as espécies sofrem, ao longo das gerações, uma modificação gradual que inclui a formação de novas raças e de novas espécies. Depois da sua divulgação, tal teoria se transformou em fonte de controvérsia, não somente no campo científico, como também na área ideológica e religiosa em todo o mundo.
Para o inglês Steve Jones a evolução acabou por que Nos últimos séculos, essas diferenças se reduziram drasticamente entre os humanos – daí a evolução ter parado ou ficado mais lenta.
Essas diferenças se reduziram devido aos dois principais quesitos que a evolução exige: sobrevivência e reprodução. Na época de Shakespeare [século 17], 2 em cada 3 pessoas morriam na Inglaterra antes de chegar aos 21 anos. Muitas delas morriam porque tinham genes que as tornavam mais suscetíveis a certas doenças. Hoje, 99 em 100 chegam aos 21 anos. Mas sobreviver não basta: para que a evolução aconteça, as pessoas também precisam encontrar um parceiro e se reproduzir. Quanto mais filhos tiverem, melhor.
Isso é importante, pois Se todo mundo tivesse 16 filhos, não haveria seleção natural. E, se todos tivessem um filho, tampouco haveria seleção natural. Ela só pode existir se algumas pessoas tiverem 16 filhos e outras tiverem nenhum. Sendo assim, já não há mais diferenças na sobrevivência nem no sucesso reprodutivo das pessoas. Com isso, não há matéria-prima para evolução. Lembrando que não existe a possibilidade de mutações genéticas, segundo o texto. Devido a radiação, isso ficou claro após a 2ª Guerra Mundial, quando os americanos mandaram uma equipe de geneticistas a Hiroshima para analisar as pessoas expostas à bomba nuclear. . Anos depois, eles retornaram esperando encontrar muitos erros genéticos — mutações — nos filhos das pessoas expostas à bomba. Mas encontraram apenas 28 mutações. Dessas, 25 vinham do pai, não da mãe. Foi à pista de que a principal causa de mutação está no homem, não na mulher.
Por que As mulheres produzem os seus óvulos antes de nascer. Isso significa que há apenas 24 divisões celulares entre o óvulo que fez a mulher e o óvulo que ela libera. Já os homens produzem esperma o tempo todo, E em cada divisão dessas existe chance de mutação. Por isso, há mais mutações em homens do que em mulheres. Antigamente, os homens continuavam tendo filhos enquanto podiam. Hoje, ocorre o contrário. Começamos a ter filhos mais tarde, mas paramos mais cedo. O resultado é como o número de pais mais velhos diminuiu o número de mutações também diminuiu.
O isolamento é outro ingrediente da evolução. Populações isoladas tendem a se diferenciar umas das outras. No entanto, hoje a população mundial é densa e em constante movimento. As pessoas fazem sexo com gente de qualquer lugar do mundo, e com isso o planeta está se tornando um único continente genético.
Podemos dizer é que a evolução acabou no mundo industrializado, e por enquanto. Steve Jones Acredita que na América do Sul as condições que ele descreveu sejam similares às da Europa, mas na África é diferente: lá ainda existe mortalidade maciça em função de problemas como o HIV.
Ainda segundo o autor, temos que nos adaptar ao mundo. Pois somos apenas mais um animal. Mas agora o mundo precisa se adaptar a nós. Se nós olharmos ao redor do globo, veremos que na verdade todos vivem nos trópicos. Nós levamos nosso ambiente aonde vamos, e assim o mundo tem que se adaptar a nós.
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