quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Subsídio para a escola bíblica dominical. TÍTULO: "A PROSPERIDADE NO ANTIGO TESTAMENTO".

1º TRIMESTRE DE 2012 - LIÇÃO Nº 02 – 08 DE JANEIRO DE 2012 -

LIÇÃO Nº 02. TÍTULO: "A PROSPERIDADE NO ANTIGO TESTAMENTO".

TEXTO ÁUREO – GN 39.3.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: DT 8.11-18.

DEUTERONÔMIO 8

A Lei do Maná. DT 8.1-20.

O ponto focal deste capítulo é o versículo 17, com o seu quadro de um Israel futuro repousando em Canaã, e congratulando-se consigo mesmo. A lembrança da orientação providencial de Deus durante os quarenta anos no deserto (v. 2 e segs.) forneceria o corretivo para tal vaidade.

1-6. O versículo 1 é outro resumo introdutório das intimações e sanções da aliança (veja também 4.1; 5.1; 6.1).

2. No que se referia à geração sobrevivente, a peregrinação do deserto fora planejada como um período de exame para te provar – (v. 2b; cons. 13.3) e de instrução necessária (v. 3c). Fora uma disciplina paternal e contribuíra para suas bênçãos definitivas (v. 5 ; cons. 16c).

3. E te sustentou com o maná. O significado da humilhação de Israel, por Deus (v. 2), é ilustrado pela referência à Sua extraordinária provisão de cada necessidade durante os quarenta anos (vs. 3.4; cons. 29.5,6), particularmente enviando o maná (veja Êx 16, esp. v.4). A humilhação consistiu da privação e então da provisão do "o que é isto?", o desconhecido, o sobrenatural pão do céu, que compeliu o povo a reconhecer sua dependência de Deus (cons. Dt 8.16a, b).

A moderna exegese naturalista identifica o maná bíblico com excreções de cochonilhas semelhantes ao mel encontradas em moitas de tamargueiras na região do Sinai. Seja qual for o papel explícito que foi ou não foi representado por essas excreções, o pão do céu era nada mais nada menos que um produto claramente miraculoso em sua natureza e maneira de provisão. Mais ainda, uma simples mudança de um gênero de alimento normal e apetitoso para outro, por mais exótico que fosse jamais teria humilhado Israel nem lhe teria ensinado a verdade que o maná ensinou: 

“não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do Senhor, disso viverá o homem.” (Mt 4.4).

Deus conduziu Israel a uma situação na qual a vida derivava e tinha de ser diariamente buscada no pão celestial, o fruto de um exercício criativo diário da palavra de Deus. Este era um lembrete eficiente de que a criatura não existe como um ser auto-suficiente, sustentada pelos frutos de uma terra que também não existe e produz independentemente de Deus. Ele depende sempre e basicamente da palavra divina que deu vida a ele e ao seu mundo. Além disso, Deus propôs a ensinar a Israel que a vida do homem, diferentemente da vida animal, não consiste em apenas uma vitalidade física que o pão, quer terreno ou celestial, possa sustentar. Por isso ele providenciou o pão do céu de tal maneira que fosse necessária uma resposta ético-religiosa diante de Sua palavra preceptiva. Esta resposta foi apropriadamente focalizada sobre a guarda do sábado, o sinal da fidelidade do homem à aliança como também o lembrete do papel de Deus como Criador. Assim, o maná ensinou Israel que só quando o homem permanece obediente sob a palavra soberana do Senhor, a fonte máxima da vida, é que ele encontra vida verdadeira e duradoura (cons. 30.20).

7a. Boa terra. A lembrança da lição do deserto foi necessária a esta altura, pois Deus estava conduzindo Israel para dentro de uma terra onde os produtos normais da natureza proporcionariam um padrão de vida comparavelmente exuberante (vs. 7-10a).

9b. Cujas pedras são ferro. No substrato de arenito da Palestina existem veios de cobre e ferro, e descobriram-se antigas minas onde esse arenito emerge a superfície no Arabá. 

11. Guarda-te não te esqueças. Embora todos esses produtos naturais deviam ser gratamente aceitos como presentes de Deus, exatamente como o maná sobrenatural (v.10b), a fartura e tranquilidade embotaria a percepção que Israel tinha de Deus (v. 12.13).

14. ... e eleve o teu coração. O orgulho suprimiria as lembranças de dias mais humildes de escravidão, escorpiões e sede; dias quando o livramento e a sobrevivência exigiram a intervenção divina através de meios desconhecidos até então (vs. 15, 16). Eles deviam se precaver de negar assim o Senhor por causa da auto-bajulação. A mesma verdade que tivera de ser aprendida antigamente quando os estômagos estavam vazios, seria relevante no futuro quando os estômagos estariam cheios: a fonte da vida do homem é a palavra de Deus – é ele o que te dá força (17,18a). A beatitude de Israel devia-se somente à fidelidade divina ao seu juramento convencional (v.18b; cons. Gn 15). Ao mesmo tempo o Senhor interviria na vida daqueles que violassem a aliança com as maldições que eles invocassem.

20. Assim perecereis. Repudiar a eleição de ser propriedade peculiar do Senhor e identificar-se com os cananitas anatematizados em sua iniquidade idólatra resultaria na identificação de Israel com os pagãos e o seu destino.

Lembre-se: "Prosperidade é não ter necessidade".

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