quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A máscara da piedade

“Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar.” (Mateus 18.6).


A máscara da piedade atenta contra o próximo. Traímos o próximo quando apontamos um caminho pelo qual não andamos. Falseamos a verdade ao proclamarmos uma mensagem que nós mesmos não abraçamos. Ferimos o próximo quando condenamos nos outros um pecado que nós mesmos cometemos. Somos desonestos quando projetamos nos outros nossos erros. Tornamo-nos falsos quando condenamos nos outros o que nós mesmos fazemos. Os falsos piedosos são os mestres do pecado. Seus pecados são mais hipócritas e mais pérfidos. Mais hipócritas porque praticam em segredo aquilo que condenam em público. Eles engajam-se contra o pecado em público e o praticam às escondidas. E ficam escandalizados quando a máscara cai. Jesus disse que seria melhor amarrar uma pedra no pescoço e afogar-se no mar do que ser pedra de tropeço para alguém (Mateus 18.6). O escândalo é uma pedra de tropeço. Quando a máscara cai, muita gente fica decepcionada, perplexa e ferida. Outros se escandalizam e retrocedem no caminho, cheios de dúvidas e mágoas. 

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