terça-feira, 7 de junho de 2011

MEDITAÇÃO DA MULHER



Mãos Ruidosas

Saireis com alegria e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cânticos diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas. Isaías 55:12

Não é incomum que eu me encontre num evento e as pessoas olhem na minha direção quando bato palmas. Eu não entendia, e levou algum tempo para descobrir por que olhavam para mim. A resposta? Por estranho que pareça, tenho um singular talento de aplaudir em alto volume. O estranho é que não sou de estatura grande, e tenho mãos pequenas. O que é ainda mais estranho para mim é que não falo em voz alta.

Ao reconhecer esse talento incomum, também notei o impacto que ele exerce sobre os outros. Se estou num evento que homenageia alguém, levanto-me e começo a aplaudir, e todos se põem em pé e fazem a mesma coisa. Preciso tomar cuidado com os meus atos. Há ocasiões em que considero algo digno de aplauso e começo a bater palmas. Logo descubro que ninguém mais pensa como eu, e meu altissonante aplauso se torna inoportuno.

Lembro-me de quando estávamos ensinando nossas filhas a usar o penico. Elas gostavam muito quando meu esposo e eu aplaudíamos, depois de o haverem usado com sucesso. Certa vez, passei pelo banheiro e ouvi uma das nossas filhas batendo palmas. Quando espiei para dentro, eu a vi sentada sobre o vaso sanitário, batendo palmas e dizendo para si mesma: “Bom serviço!”

Embora a maior parte das minhas experiências com aplauso tenha sido positiva, houve ocasiões em que não foi assim. Há momentos em que aplaudo e meu marido diz, enquanto tapa os ouvidos: “Por que você bate palmas com tanta força?” Minha filha mais nova, Rachel, disse: “Mamãe, existe algo de errado com as suas mãos; elas machucam meus ouvidos.” Preciso me perguntar, naturalmente, quantas outras pessoas se sentem da mesma forma.

Como acontece com qualquer talento, pode haver um ponto positivo e um negativo. Minhas mãos são um exemplo de nosso serviço ao Senhor. Ao servir a Deus, espero usar minhas mãos para guiar, encorajar e motivar. Não quero que meus aplausos sejam ofensivos, incômodos nem que causem distração. Que eu erga as mãos para o Céu em Tua honra, e bata palmas com júbilo.
Mary M. J. Wagoner-Angelin

http://www.jesusvoltara.com.br

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