segunda-feira, 20 de junho de 2011

MEUS PAIS

Rendam graças ao Senhor por Sua bondade. Salmo 107.8

Álvaro e Máxima tinham vinte e poucos anos quando se conheceram; ambos eram cristãos fazia pouco tempo, e estavam aprendendo a praticar um estilo de vida melhor e esperando ajudar outros, servindo ao Senhor. Ansiosos por aprender, eram estudantes diligentes. Quando Álvaro completou os estudos, os missionários lá nas Filipinas o consideraram pronto para ir e pregar o evangelho. Máxima aperfeiçoou suas habilidades musicais para poder tocar o órgão de pedal e substituir a instrutora bíblica. Foram colocados juntos para dirigir esforços evangelísticos. À medida que seu amor para com o Senhor e a obra crescia, o mesmo acontecia com sua admiração mútua; e, buscando a orientação de Deus, decidiram formar uma dupla para a vida toda.

No dia 29 de maio de 1922, numa cerimônia matrimonial simples, foram declarados marido e mulher. Foi assim que se tornaram meus pais (Pa e Ma, para os filhos). Ma trabalhou com a equipe evangelística até nascer seu primeiro filho, quando ela decidiu ficar em casa. Pa continuou pregando, fazendo de sua família imediata a prioridade. Como disciplinador, acreditava que “poupar a vara é mimar a criança”. Ma era visionária, bondosa e amorosa, e, como Pa, lia bastante. Essas influências paternas estão entre as muitas pelas quais agradeço ao Senhor diariamente, e sua vida de oração foi o laço mais forte que manteve unida a família.

Cedo, cada manhã, cantando “Desponta o Sol”, Pa reunia a família para o culto. Sempre mencionava cada filho em sua oração de encerramento. Antes da hora de dormir, Pa cantava um hino para reunir a família.

Após o culto vespertino, as crianças mais novas se esparramavam pelo chão em volta de Pa para ouvir as histórias de Daniel e seus companheiros, José, Moisés e do nascimento de Jesus. Às vezes, esperávamos o restante da história, só para descobrir que Pa tinha caído no sono! Acordado, ele continuava a partir de onde havia parado. Quando ele contava a história de José sendo vendido e, chorando, olhando para as tendas onde seu pai vivia, prometendo amar o Senhor assim como seu pai o amava, nós soluçávamos junto com José.

Obrigada, Senhor, por nos haver dado o amor de Pa e Ma. Como família, aguardamos o privilégio de prestar culto a Jesus na Terra renovada. Hoje, por favor, abençoa todas as mães e os pais na missão de guiar os filhos a Ti.

Consuelo Roda Jackson

http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmulher/2011/frmmul2011.html

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