Texto Base: Filipenses 2.9–11
“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e
lhe deu um nome que é sobre todo o nome;
para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho
dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor,
para glória de Deus Pai.”
INTRODUÇÃO
Desde os tempos antigos, o nome sempre
representou autoridade, caráter e missão. No contexto bíblico, o nome de
alguém revelava sua identidade espiritual e o propósito divino
sobre sua vida. Quando falamos sobre o nome de Jesus, não falamos apenas
de uma designação humana, mas de uma revelação celestial.
Atos 4.12 declara:
“E em nenhum outro há salvação, porque também
debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos
ser salvos.”
João 14.13–14:
“E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei,
para que o Pai seja glorificado no Filho.”
Marcos 16.17–18:
“E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome
expulsarão os demônios; falarão novas línguas...”
O nome de Jesus salva, cura, liberta e governa.
Paulo, escrevendo aos filipenses, apresenta o resultado da obediência e
humilhação de Cristo, e mostra que o Pai o exaltou dando-lhe um nome
acima de todo nome.
Vamos meditar em três verdades reveladas em Filipenses 2.9–11.
I. DEUS EXALTOU O NOME DE JESUS
(v.9)
“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e
lhe deu um nome que é sobre todo o nome.”
1. O nome exaltado revela a
recompensa da obediência
Jesus humilhou-se, tornando-se servo e obediente
até à morte (Fp 2.8). Por isso, o Pai o exaltou soberanamente.
Hebreus 2.9: “Vemos, porém, coroado de glória e de honra
aquele Jesus...”
A exaltação é resultado da obediência. Não há coroa sem cruz.
2. O nome exaltado indica
autoridade suprema
O nome de Jesus não é apenas elevado, é acima de
todo nome — acima de reis, potestades e principados.
Efésios 1.20–21:
“E o fez assentar à sua direita nos céus, acima de
todo principado e poder...”
Nenhum outro nome carrega autoridade universal e eterna.
3. O nome exaltado é singular e
exclusivo
Deus não deu esse nome a outro. Ele é único
na história e na eternidade.
Isaías 42.8: “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha
glória, pois, não a darei a outrem.”
A exaltação de Jesus é singular, pois Ele é o único
mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5).
4. O nome exaltado manifesta a
glória do Pai
A exaltação de Cristo não é independente, mas
reflete a glória do próprio Deus Pai.
João 17.4–5: “Eu te glorifiquei na terra, completando a obra
que me deste a fazer.”
A obediência de Cristo glorificou o Pai; a
exaltação do Filho revela o amor do Pai.
II. TODO JOELHO SE DOBRARÁ (v.10)
“Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho
dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra.”
1. O nome de Jesus exige
submissão universal
Ninguém permanecerá indiferente ao nome de Jesus.
Um dia, todos os joelhos se dobrarão, seja em adoração voluntária ou em
reconhecimento forçado.
Romanos 14.11: “Como eu vivo, diz o Senhor, todo joelho se dobrará a
mim, e toda língua confessará a Deus.”
2. Os que estão nos céus já se prostram diante
d’Ele
Os anjos, querubins e serafins já O adoram
continuamente.
Apocalipse 5.12: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e
riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e bênção.”
3. Os que estão na terra serão
convocados a reconhecê-Lo
Na terra, todos — reis, pobres, poderosos e fracos
— ouvirão a proclamação do Reino.
Salmos 22.27–28:
“Todos os confins da terra se lembrarão e se
converterão ao Senhor; e todas as famílias das nações se prostrarão perante
Ele.”
4. Os que estão debaixo da terra
também o reconhecerão
Mesmo o inferno e as regiões inferiores não poderão
negar Sua autoridade.
Apocalipse 1.18: “Eu sou o que vivo e fui morto, mas eis aqui
estou vivo para todo o sempre, e tenho as chaves da morte e do inferno.”
Nem o diabo, nem seus demônios podem resistir à autoridade absoluta do
nome de Jesus.
III. TODA LÍNGUA CONFESSARÁ QUE
JESUS É O SENHOR (v.11)
“E toda língua confesse que Jesus Cristo é o
Senhor, para glória de Deus Pai.”
1. O nome de Jesus revela Sua
divindade
Confessar que Jesus é Senhor é reconhecer que Ele é
Deus encarnado, não apenas um profeta.
João 1.1,14:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus... e o Verbo se fez carne.”
2. O nome de Jesus é centro da
confissão cristã
A salvação começa com a confissão de Sua soberania.
Romanos 10.9: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus...
serás salvo.”
Crer no nome de Jesus é o primeiro passo para o novo nascimento (João
1.12–13).
3. O nome de Jesus será
proclamado por toda a eternidade
Nos céus, o nome de Jesus é o tema da adoração
incessante.
Apocalipse 7.10:
“E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao
nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro.”
4. A confissão glorifica o Pai
Toda adoração a Jesus reverte em glória ao Pai,
pois Ele é o cumprimento perfeito da vontade divina.
João 14.6–7: “Ninguém vem ao Pai senão por mim.”
A glória de Cristo é a glória compartilhada da
Trindade, e o reconhecimento de Seu senhorio é a vitória final de Deus
sobre toda rebelião.
CONCLUSÃO
O nome de Jesus não é apenas um som ou uma
expressão religiosa; é a manifestação do poder de Deus entre os homens.
Ele é exaltado nos céus, reconhecido na terra e
temido no inferno.
Quando pronunciamos o nome de Jesus com fé, o
inferno se abala, o céu se move e os milagres acontecem.
Colossenses 3.17:
“E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras,
fazei tudo em nome do Senhor Jesus.”
Provérbios 18.10:
“Torre forte é o nome do Senhor; para ela correrá o
justo e estará em alto refúgio.”
Isaías 9.6:
“E o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus
Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”
Portanto, dobre o joelho, confesse com a
língua e viva sob o poder desse nome.
O nome de Jesus é autoridade, libertação e vida eterna.
“Ao nome de Jesus todo joelho se dobrará, e toda
língua confessará que Ele é o Senhor.”







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